No mês em que se celebra o nascimento do mais importante homem da História, Chiara Lubich envia ao mundo uma mensagem ressaltando o caráter fundamental da família.
(Fonte: Revista Cidade Nova, Dezembro 2007)
"Onde nasceu a mais extraordinária família senão na gruta de Belém? Foi lá, com o nascimento do Menino, que ela se originou. Foi lá que emanou pela primeira vez no coração de Maria e de José o amor por uma terceira pessoa: o Deus feito criança.
Família. Eis uma palavra que encerra um significado imenso, rico, profundo, sublime e simples, principalmente real.
Ou existe família, ou não existe.
Clima de família é clima de compreensão, de calma serena; clima de segurança, de unidade, de amor mútuo, de paz que invade os seus membros em todo o seu ser.
Quisera que este Natal gravasse com letras de fogo em nosso espírito essa palavra: família.
Uma família cujos membros, partindo da visão sobrenatural, isto é, reconhecendo Jesus uns nos outros, chegam às expressões mais concretas e simples, próprias de uma família. Uma família cujos irmãos não têm um coração de pedra, mas de carne, como Jesus, Maria e José.
Há entre eles quem sofra de provações espirituais? É preciso compreendê-los como e mais do que uma mãe. Iluminá-los com a palavra ou com o exemplo. Não deixar faltar, aliás, aumentar em volta deles o calor da família.
Há entre eles quem sofra fisicamente? Sejam eles os irmãos prediletos. É preciso sofrer com eles. Tentar compreender as suas dores até o fim.
Há quem esteja á beira da morte? Imaginem-se no lugar deles e façam o que gostariam que lhes fosse feito até o último instante.
Há alguém feliz por um sucesso ou por um motivo qualquer? Fiquem felizes com ele, para que a sua satisfação não se contriste, nem se feche o espírito, mas a alegria seja de todos.
Há alguém de partida? Não deixem que se vá sem lhe ter preenchido o coração com uma única herança, o sentido da família, para que o leve consigo.
Não anteponham jamais ao espírito de família qualquer atividade, nem espiritual, nem apostólica.
E aonde quer que se vá para levar o Ideal de Cristo, nada melhor pode ser feito do que procurar criar com discrição, com prudência, mas com determinação, o espírito de família. É um espírito humilde, quer o bem dos outros, não se envaidece... é a caridade verdadeira, completa."
Chiara Lubich
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
UWC: uma rede de colégios pelo mundo unido.
A UWC (United World College, ou Colégios do Mundo Unido), uma associação sem fins lucrativos que compreende doze escolas de ensino médio localizadas em todo o mundo, está com inscrições abertas para o processo seletivo até o dia 07/12(Sexta-feira).
Somente poderão se inscrever alunos do 1º ano do ensino médio (em 2007), que tenham entre 15 e 18 anos.
Maiores informações pelos telefones (61)81727181 - Mariana Lima -, (61)84147572 - Rodrigo - ou no site da instituição (http://www.br.uwc/).
Vale ainda citar que todos os colégios combinam um currículo acadêmico de alto nível com um programa de atividades esportivas, artísticas e serviços comunitários que incentivam o trabalho em equipe, a criatividade e a responsabilidade.
(As informações contidas no site são de inteira responsabilidade de seus criadores.)
Somente poderão se inscrever alunos do 1º ano do ensino médio (em 2007), que tenham entre 15 e 18 anos.
Maiores informações pelos telefones (61)81727181 - Mariana Lima -, (61)84147572 - Rodrigo - ou no site da instituição (http://www.br.uwc/).
Vale ainda citar que todos os colégios combinam um currículo acadêmico de alto nível com um programa de atividades esportivas, artísticas e serviços comunitários que incentivam o trabalho em equipe, a criatividade e a responsabilidade.
(As informações contidas no site são de inteira responsabilidade de seus criadores.)
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
“Trabalhar em comunhão. Muitos desafios, uma proposta”

III Congresso Internacional promovido pelo Movimento por uma Economia de Comunhão, para oferecer uma resposta à atual crise relacional no mundo do trabalho
Precariedade, flexibilidade, desocupação, são problemáticas do mundo do trabalho que surgem hoje como urgências em nível internacional. Mas o mal-estar mais difundido é a crise dos relacionamentos internos na empresa, entre empresas, com fornecedores, clientes e com o território. Outros indícios, em vários planos,o demonstram, como a new economy, o aumento de mobbing, a busca por um código ético, a competitividade excessiva e o multiplicar-se de clínicas e psicólogos do trabalho.
Oferecer propostas para responder a esta crise é o primeiro objetivo do III Congresso Internacional - 30 de novembro a 2 de dezembro - promovido pelo Movimento por uma Economia de Comunhão, expressão em campo econômico do Movimento dos Focolares. É o que exprime o título: “Trabalhar em comunhão. Muitos desafios, uma proposta”.
Eixo central do encontro é uma experiência piloto que já conta 16 anos de vida: o projeto da “Economia de Comunhão”, aplicado por mais de 700 empresas de produção e serviços. Um projeto centralizado na reciprocidade como ética de comportamento, como forma de governança e cultura organizativa.
Durante os três dias serão apresentadas reflexões, pesquisas, debates, depoimentos pessoais, ações positivas, realizadas em várias áreas culturais, como contribuições à abertura de novos caminhos e perspectivas para um mundo do trabalho na “medida do homem”.
Grande interesse: são esperadas na Sala de Atos do Centro Internacional dos Focolares, em Castelgandolfo (Roma), mais de 600 pessoas, das quais 20% empresários e ainda trabalhadores, estudiosos e estudantes universitários, provenientes dos cinco continentes.
Serão exibidos dois discursos, gravados em vídeo, de Chiara Lubich, sempre de grande atualidade. Desde o seu início o Movimento dos Focolares deu uma importância primordial à temática da economia e do trabalho.
Um documentário intitulado “Economia e comunhão se encontram” dará um panorama internacional da Economia de Comunhão, sua práxis e teoria.
Constam do programa temas como “trabalho, conflitos e direitos”, com um foco sobre a América Latina; novas formas de governança; flexibilidade e precariedade; relação entre trabalho e família, microcrédito.
Entre os relatores estão os professores Stefano Zamagni (Bolonha), Johan Verstraeten (Lovanio), Luigino Bruni (Milão-Bicocca, EdC), Helen Halford (Angelicum, Roma).
O congresso se concluirá com a apresentação de alguns itinerários para a condução das empresas segundo o espírito de comunhão.
terça-feira, 27 de novembro de 2007
Defesa da vida: relator de projeto é contra aborto
O atual relator do Projeto de Lei (PL) 1135/91, deputado Jorge Tadeu Mudalen, afirmou que é contra o aborto. O PL 1135/91, de autoria dos ex-deputados Eduardo Jorge e Sandra Starling, legaliza o aborto em qualquer circunstância. Mudalen defende a rejeição do Projeto. Ele também pede a rejeição do PL 176/95, que permite o aborto até o nonagésimo dia de gravidez e obriga a rede hospitalar pública a realizar o procedimento. O PL 1135/91 revoga o artigo 124 do Código Penal, que prevê detenção de um a três anos para a gestante que provocar aborto ou consentir que outro o faça.
Rejeição do aborto como política pública de saúde
"É necessário nos posicionarmos sobre uma questão que perdura nesta Casa há dezesseis anos", afirmou Mudalen na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara, sobre a urgência de votar a proposta. A comissão realizou três audiências públicas para discutir o tema. Em seu relatório, Mudalen optou por rebater os argumentos favoráveis ao aborto levantados nessas reuniões a partir de duas perspectivas: a de que mulher que pratica o aborto necessita de apoio por meio de políticas públicas; e a de que o ordenamento jurídico deve ser uma diretriz para as ações da sociedade.
Aborto não é saída para problemas sociais
"A prática do aborto é a culminância de um longo processo tortuoso em que a gestante não pôde ser atendida de forma adequada em várias fases de sua vida. Não contamos ainda no Brasil com um programa de esclarecimento sobre o planejamento familiar, ainda há problemas na área de assistência social, de geração de emprego. Não é adequado acreditar que uma questão pontual seja capaz de dar uma solução adequada a um quadro tão problemático", ponderou.
Pedido de vista adia discussão sobre PL 1135/91
O relatório do deputado Jorge Tadeu Mudalen, que é contrário à descriminalização do aborto, foi distribuído aos integrantes da Comissão de Seguridade Social e Família (21/4) mas não chegou a ser lido devido a um pedido de vista apresentado por outros dois deputados da comissão. O relator acredita que seu parecer será aprovado. "Acho que vamos votar o relatório em dezembro e vamos ganhar, afirmou.
As informações são da Agência Câmara.
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Gen Rosso chega ao Marrocos: da Universidade ao Palácio do Sultão
O grupo musical internacional Gen Rosso transcorreu, em Tanger, cinco dias intensos e plenos de imersão em um povo acolhedor e rico da tradição e da cultura islâmica. Etapas com diferentes facetas: na Faculdade de Economia e Comércio com um clube artístico-musical de estudantes; nas ruas do centro histórico o encontro com um grupo originário do Senegal que deseja transmitir, por meio da música, os valores de seus antepassados; no Salão de Atos da Universidade, com o grande concerto para os estudantes, e finalmente, num cenário de “mil e uma noites” o concerto no Palácio do Sultão.
Com os jovens da Universidade – Amor, perdão e acolhida do outro para compor juntos uma grande “constelação”, foi a mensagem transmitida no concerto do Salão de Atos. “Impacto instantâneo” entre os 400 estudantes e o Gen Rosso, como notificou a imprensa nacional, surpresa por tanto entusiasmo, com entrevistas ao vivo. Um dos amigos muçulmanos dizia: “Vocês tocaram o coração dos jovens muçulmanos, vocês falam com a mesma linguagem deles”. E um estudante: “Vocês trouxeram os corações de vocês e assim chegaram até os nossos!”.
No “Palais Moulay Hafid”, o Palácio do Sultão, foi grande a sintonia com o público que acolheu a mensagem com muita alegria e participação. O show provoca emoções que suscitam um diálogo espontâneo, desejo de conhecer-se, de aprofundar a amizade que acabou de nascer, mas que traz em si o DNA da fraternidade.
Gen Rosso background – Da sua fundação até hoje passaram pelo Gen Rosso mais de 200 artistas e técnicos; esteve em 44 países da Europa, Ásia, América do Norte e do Sul, África e Oriente Médio, com 2.500 shows em 220 turnês; 24 línguas cantadas, 60 manifestações internacionais, 250 workshops e mais de 5 milhões de expectadores. A discografia conta 54 álbuns com 320 canções publicadas. O Gen Rosso tocou em contextos sociais diversificados quanto à realidade racial, religião e cultura, muitas vezes saindo das rotas habituais de suas turnês para projetos de solidariedade, associações humanitárias e penitenciárias.
Com os jovens da Universidade – Amor, perdão e acolhida do outro para compor juntos uma grande “constelação”, foi a mensagem transmitida no concerto do Salão de Atos. “Impacto instantâneo” entre os 400 estudantes e o Gen Rosso, como notificou a imprensa nacional, surpresa por tanto entusiasmo, com entrevistas ao vivo. Um dos amigos muçulmanos dizia: “Vocês tocaram o coração dos jovens muçulmanos, vocês falam com a mesma linguagem deles”. E um estudante: “Vocês trouxeram os corações de vocês e assim chegaram até os nossos!”.
No “Palais Moulay Hafid”, o Palácio do Sultão, foi grande a sintonia com o público que acolheu a mensagem com muita alegria e participação. O show provoca emoções que suscitam um diálogo espontâneo, desejo de conhecer-se, de aprofundar a amizade que acabou de nascer, mas que traz em si o DNA da fraternidade.

Gen Rosso background – Da sua fundação até hoje passaram pelo Gen Rosso mais de 200 artistas e técnicos; esteve em 44 países da Europa, Ásia, América do Norte e do Sul, África e Oriente Médio, com 2.500 shows em 220 turnês; 24 línguas cantadas, 60 manifestações internacionais, 250 workshops e mais de 5 milhões de expectadores. A discografia conta 54 álbuns com 320 canções publicadas. O Gen Rosso tocou em contextos sociais diversificados quanto à realidade racial, religião e cultura, muitas vezes saindo das rotas habituais de suas turnês para projetos de solidariedade, associações humanitárias e penitenciárias.
terça-feira, 13 de novembro de 2007
“E qual a grande nação que tenha leis e decretos tão justos quanto toda esta Lei que hoje vos proponho?” (Dt 4,8)
Novembro de 2007
Para o povo de Israel, o caminho de quarenta anos no deserto foi um tempo de provação e de graça. Deus purificou o seu coração e lhe mostrou o Seu imenso amor.Como o povo estava para entrar na terra prometida, Moisés relembrou a experiência vivida. De modo particular, ele mencionou o maior dom recebido: a lei de Deus – sintetizada nos Dez Mandamentos – e convidou o povo inteiro a colocá-la em prática.À medida que Moisés apresentava os ensinamentos de Deus, ficava tão encantado com o modo pelo qual Deus se aproximou do seu povo, cuidou dele, ensinou-lhe normas de vida tão sábias, que exclamou:
“E qual a grande nação que tenha leis e decretos tão justos quanto toda esta Lei que hoje vos proponho?”
Deus gravou a sua lei no coração de cada ser humano e falou a todos os povos em modos e tempos diferentes. Todos os homens podem se alegrar com o amor que Deus tem por eles. Mas nem sempre é fácil entender o desígnio de Deus para a humanidade. Por isso, Ele escolheu um pequeno povo, o de Israel, para comunicar mais claramente o seu plano. Finalmente enviou o seu Filho, Jesus, que revelou em plenitude o rosto de Deus, manifestando-o como Amor e condensando a Sua lei em um único mandamento: amar a Deus e o próximo.A grandeza de um povo e de cada ser humano é demonstrada pela adesão à lei de Deus com um sim pessoal. Essa adesão não é uma superestrutura artificial, muito menos uma alienação; não é resignação a uma sorte mais ou menos boa, nem mesmo aceitar passivamente uma fatalidade, como quase se pensasse: isso já foi estabelecido, este é o destino, tem que acontecer.Não. Essa adesão é tudo o que de melhor se possa pensar para o ser humano. É cooperar para fazer emergir o grande desígnio que Deus tem para cada pessoa e para a humanidade inteira: fazer dela uma única família, unida pelo amor, e levá-la a viver a Sua mesma vida divina.Então, também nós podemos exclamar, como Moisés:
“E qual a grande nação que tenha leis e decretos tão justos quanto toda esta Lei que hoje vos proponho?”
Como viver, durante o mês, essa Palavra de Vida?Penetrando no coração da lei divina que Jesus sintetizou no único preceito do amor.E se verificarmos os Dez Mandamentos, que Deus nos doou no Antigo Testamento, poderemos constatar que, amando realmente a Deus e o próximo, vivemos todos perfeitamente.Não é verdade que quem ama a Deus não pode admitir outros deuses no seu coração?Que quem ama a Deus considera o Seu nome sagrado e não o pronuncia em vão?Que quem ama é feliz em poder dedicar ao menos um dia da semana Àquele a quem mais ama?Não é verdade que quem ama cada próximo não pode deixar de amar os próprios pais? E não é evidente que quem ama os outros não é capaz de roubá-los, de matá-los, de explorá-los para os próprios prazeres egoístas, de levantar falso testemunho contra eles?E ainda, não é verdade que o seu coração já está pleno e satisfeito e, por isso, não sente o desejo de possuir os bens e as pessoas ligadas aos demais?É assim mesmo: quem ama não comete pecado, observa toda a lei de Deus.
Várias vezes eu mesma experimentei isso nas minhas viagens, encontrando os mais diferentes povos e etnias. Em 2000, quando visitei o povo Bangwa, em Fontem, na República dos Camarões, fiquei muito impressionada pelo modo com o qual esse povo acolheu, com uma nova disposição, o meu convite para amar.Durante o dia, de vez em quando, perguntemo-nos se as nossas ações são imbuídas de amor. Se for assim, a nossa vida não será inútil, mas será uma contribuição para a realização do desígnio de Deus para a humanidade.
Chiara Lubich
Para o povo de Israel, o caminho de quarenta anos no deserto foi um tempo de provação e de graça. Deus purificou o seu coração e lhe mostrou o Seu imenso amor.Como o povo estava para entrar na terra prometida, Moisés relembrou a experiência vivida. De modo particular, ele mencionou o maior dom recebido: a lei de Deus – sintetizada nos Dez Mandamentos – e convidou o povo inteiro a colocá-la em prática.À medida que Moisés apresentava os ensinamentos de Deus, ficava tão encantado com o modo pelo qual Deus se aproximou do seu povo, cuidou dele, ensinou-lhe normas de vida tão sábias, que exclamou:
“E qual a grande nação que tenha leis e decretos tão justos quanto toda esta Lei que hoje vos proponho?”
Deus gravou a sua lei no coração de cada ser humano e falou a todos os povos em modos e tempos diferentes. Todos os homens podem se alegrar com o amor que Deus tem por eles. Mas nem sempre é fácil entender o desígnio de Deus para a humanidade. Por isso, Ele escolheu um pequeno povo, o de Israel, para comunicar mais claramente o seu plano. Finalmente enviou o seu Filho, Jesus, que revelou em plenitude o rosto de Deus, manifestando-o como Amor e condensando a Sua lei em um único mandamento: amar a Deus e o próximo.A grandeza de um povo e de cada ser humano é demonstrada pela adesão à lei de Deus com um sim pessoal. Essa adesão não é uma superestrutura artificial, muito menos uma alienação; não é resignação a uma sorte mais ou menos boa, nem mesmo aceitar passivamente uma fatalidade, como quase se pensasse: isso já foi estabelecido, este é o destino, tem que acontecer.Não. Essa adesão é tudo o que de melhor se possa pensar para o ser humano. É cooperar para fazer emergir o grande desígnio que Deus tem para cada pessoa e para a humanidade inteira: fazer dela uma única família, unida pelo amor, e levá-la a viver a Sua mesma vida divina.Então, também nós podemos exclamar, como Moisés:
“E qual a grande nação que tenha leis e decretos tão justos quanto toda esta Lei que hoje vos proponho?”
Como viver, durante o mês, essa Palavra de Vida?Penetrando no coração da lei divina que Jesus sintetizou no único preceito do amor.E se verificarmos os Dez Mandamentos, que Deus nos doou no Antigo Testamento, poderemos constatar que, amando realmente a Deus e o próximo, vivemos todos perfeitamente.Não é verdade que quem ama a Deus não pode admitir outros deuses no seu coração?Que quem ama a Deus considera o Seu nome sagrado e não o pronuncia em vão?Que quem ama é feliz em poder dedicar ao menos um dia da semana Àquele a quem mais ama?Não é verdade que quem ama cada próximo não pode deixar de amar os próprios pais? E não é evidente que quem ama os outros não é capaz de roubá-los, de matá-los, de explorá-los para os próprios prazeres egoístas, de levantar falso testemunho contra eles?E ainda, não é verdade que o seu coração já está pleno e satisfeito e, por isso, não sente o desejo de possuir os bens e as pessoas ligadas aos demais?É assim mesmo: quem ama não comete pecado, observa toda a lei de Deus.
Várias vezes eu mesma experimentei isso nas minhas viagens, encontrando os mais diferentes povos e etnias. Em 2000, quando visitei o povo Bangwa, em Fontem, na República dos Camarões, fiquei muito impressionada pelo modo com o qual esse povo acolheu, com uma nova disposição, o meu convite para amar.Durante o dia, de vez em quando, perguntemo-nos se as nossas ações são imbuídas de amor. Se for assim, a nossa vida não será inútil, mas será uma contribuição para a realização do desígnio de Deus para a humanidade.
Chiara Lubich
Famílias Novas: sinal de esperança
O Papa Bento XVI saudou em recente audiência no Vaticano o Movimento Famílias Novas. Ele recebeu uma delegação de cerca de 400 representantes do setor do Movimento dos Focolares dedicado às questões e aos desafios familiares da atualidade. Os Focolares, fundados em 1943, deram origem em 1967 ao "Famílias Novas", que por ocasião da audiência com Ratzinger (3/11) completava 40 anos. Segundo a Rádio Vaticana (RV), o Pontífice estimulou o movimento a fundamentar a instituição familiar “sobre a rocha de um cristianismo maduro”.
O sucessor de Pedro estimulou todos a defender “com amor a vida doméstica e com o mesmo amor contribuir para aliviar os males da sociedade”.
E a RV prossegue, citando o Papa a respeito do tipo de família que caracteriza Famílias Novas (FN): uma família que faz a escolha de estar aberta à vida, que educa os filhos nos valores do Evangelho; que encontra momentos de oração em casa; que encoraja namorados e noivos a acreditar num projeto comum, mais que nas forças que os desencorajam; uma família que protege os idosos em vez de abandoná-los; que abre as portas a quem precisa de ajuda, porque prefere a solidariedade e não a indiferença.
terça-feira, 30 de outubro de 2007
"As razões do diálogo": Igino Giordani e o projeto do bem comum

Giordani e o Movimento Político pela Unidade
O deputado Igino Giordani participou do primeiro grupo de políticos italianos que procuravam viver entre si a fraternidade e que foram considerados como uma semente do Movimento Político pela Unidade. O movimento presidido por Lucia Fronza, nascido em 1996 na cidade italiana de Nápoles, reúne políticos e cidadãos comuns, das mais diversas linhas, partidos e atuações sociais. Com integrantes em diversos países, inclusive o Brasil, o MPPU tem como princípio a vivência da fraternidade – enquanto pilar do tríptico idealista da modernidade (liberdade, igualdade, fraternidade) - como objetivo e método da política.
O bem comum na prática política
Com o patrocínio da Câmara dos Deputados italiana, teve início em Roma em semana o ciclo de encontros - que se estenderá também ao ano que vem - sobre o pensamento do escritor Igino Giordani (1894-1980). Tendo sido também deputado e jornalista, Giordani foi no pós-guerra testemunha ativa da reconstrução da Itália e da Europa num tempo de expectativas e receios pela nova ordem mundial que se iniciava. A abertura do ciclo (24/10) teve como tema a reflexão do escritor sobre “As razões do diálogo”, considerada um pilar no ensinamento de Giordani.
Estão previstos ainda no ciclo sobre Igino Giordani encontros voltados a parlamentares e cidadãos com a exposição do pensamento do jornalista sobre: a paz (marcado para dezembro de 2007); a Europa (abril de 2008) e a família (junho de 2008). De acordo com a presidente do Movimento Político pela Unidade (MPPU), Lucia Fronza Crepaz, Giordani foi um político que se deixou “iluminar” pela fraternidade. “E essa experiência significa colocar os interesses particulares num segundo plano em relação ao interesse da comunidade”, afirmou. Segundo ela, o caminho de Giordani é o mesmo do MPPU: “ver a todos como participantes do mesmo projeto” voltado ao bem comum.
(Fonte: Editora Cidade Nova na internet - www.cidadenova.org.br)
O deputado Igino Giordani participou do primeiro grupo de políticos italianos que procuravam viver entre si a fraternidade e que foram considerados como uma semente do Movimento Político pela Unidade. O movimento presidido por Lucia Fronza, nascido em 1996 na cidade italiana de Nápoles, reúne políticos e cidadãos comuns, das mais diversas linhas, partidos e atuações sociais. Com integrantes em diversos países, inclusive o Brasil, o MPPU tem como princípio a vivência da fraternidade – enquanto pilar do tríptico idealista da modernidade (liberdade, igualdade, fraternidade) - como objetivo e método da política.
O bem comum na prática política
Com o patrocínio da Câmara dos Deputados italiana, teve início em Roma em semana o ciclo de encontros - que se estenderá também ao ano que vem - sobre o pensamento do escritor Igino Giordani (1894-1980). Tendo sido também deputado e jornalista, Giordani foi no pós-guerra testemunha ativa da reconstrução da Itália e da Europa num tempo de expectativas e receios pela nova ordem mundial que se iniciava. A abertura do ciclo (24/10) teve como tema a reflexão do escritor sobre “As razões do diálogo”, considerada um pilar no ensinamento de Giordani.
Estão previstos ainda no ciclo sobre Igino Giordani encontros voltados a parlamentares e cidadãos com a exposição do pensamento do jornalista sobre: a paz (marcado para dezembro de 2007); a Europa (abril de 2008) e a família (junho de 2008). De acordo com a presidente do Movimento Político pela Unidade (MPPU), Lucia Fronza Crepaz, Giordani foi um político que se deixou “iluminar” pela fraternidade. “E essa experiência significa colocar os interesses particulares num segundo plano em relação ao interesse da comunidade”, afirmou. Segundo ela, o caminho de Giordani é o mesmo do MPPU: “ver a todos como participantes do mesmo projeto” voltado ao bem comum.
(Fonte: Editora Cidade Nova na internet - www.cidadenova.org.br)
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Mais um exemplo brasileiro
Para igreja Católica, beatificação de Albertina é um "sinal dos tempos"
Dom Orlando Brandes, arcebispo de Londrina (Brasil)
LONDRINA, segunda-feira, 22 de outubro de 2007 (ZENIT.org).- «Nestes tempos de liberação do aborto, da pílula do dia seguinte, da permissividade sexual, pedofilia, turismo sexual e tráfico de adolescentes, a beatificação de uma jovem de 12 anos, virgem e mártir, é um sinal dos tempos.» É o que afirma o arcebispo de Londrina (Paraná, sul do Brasil), Dom Orlando Brandes, sobre a beatificação de Albertina Berkenbrock, inserida no catálogo dos bem-aventurados esse sábado, em Tubarão (Santa Catarina).
A cerimônia foi presidida pelo cardeal José Saraiva Martins, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, e contou com a presença de cerca de 20 mil fiéis, além de dezenas de bispos e sacerdotes.
Albertina Berkenbrock morreu esfaqueada em 1931, ao defender sua fé, sua castidade, sua inocência perante um agressor.«A castidade é uma possibilidade embutida na própria sexualidade humana», explica Dom Orlando Brandes.«Pela castidade humanizamos nossos instintos, ordenamos os afetos desordenados, nos libertamos da escravidão das paixões e das pulsões.
Castidade tem muito a ver com liberdade, maturidade, humanização de si.»No contexto de uma educação para o amor, destaca o arcebispo, «não basta distribuir preservativos, nem ensinar fisiologia e anatomia sexual».
«Precisamos de valores, de famílias bem constituídas, de fé e oração, de respeito pela dignidade humana, de limites e sublimação do erotismo.»Segundo Dom Orlando, «ser casto não é ser ingênuo, recalcado, bobo, infantil. Castidade é sabedoria, ética, maturidade, amor maior, grandeza interior».
Dom Orlando Brandes, arcebispo de Londrina (Brasil)
LONDRINA, segunda-feira, 22 de outubro de 2007 (ZENIT.org).- «Nestes tempos de liberação do aborto, da pílula do dia seguinte, da permissividade sexual, pedofilia, turismo sexual e tráfico de adolescentes, a beatificação de uma jovem de 12 anos, virgem e mártir, é um sinal dos tempos.» É o que afirma o arcebispo de Londrina (Paraná, sul do Brasil), Dom Orlando Brandes, sobre a beatificação de Albertina Berkenbrock, inserida no catálogo dos bem-aventurados esse sábado, em Tubarão (Santa Catarina).
A cerimônia foi presidida pelo cardeal José Saraiva Martins, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, e contou com a presença de cerca de 20 mil fiéis, além de dezenas de bispos e sacerdotes.
Albertina Berkenbrock morreu esfaqueada em 1931, ao defender sua fé, sua castidade, sua inocência perante um agressor.«A castidade é uma possibilidade embutida na própria sexualidade humana», explica Dom Orlando Brandes.«Pela castidade humanizamos nossos instintos, ordenamos os afetos desordenados, nos libertamos da escravidão das paixões e das pulsões.
Castidade tem muito a ver com liberdade, maturidade, humanização de si.»No contexto de uma educação para o amor, destaca o arcebispo, «não basta distribuir preservativos, nem ensinar fisiologia e anatomia sexual».
«Precisamos de valores, de famílias bem constituídas, de fé e oração, de respeito pela dignidade humana, de limites e sublimação do erotismo.»Segundo Dom Orlando, «ser casto não é ser ingênuo, recalcado, bobo, infantil. Castidade é sabedoria, ética, maturidade, amor maior, grandeza interior».
terça-feira, 9 de outubro de 2007
Semana de Defesa e Promoção da Vida
Para celebrar o Dia do Nascituro, no dia 8 de outubro, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), foi criada a Semana de Defesa e Promoção da Vida, celebrada de 1 a 7 de outubro. Nesse período, as dioceses desenvolvem várias atividades para lembrar a data.
“Conclamamos nossas paróquias e comunidades a refletirem, em profundidade, através de cursos, encontros e seminários sobre temas de bioética, e a se manifestarem, sempre que necessário, sobre o valor da vida em todas as suas dimensões”, afirmam os bispos na declaração sobre exigências éticas em defesa da vida por ocasião de sua assembléia, em 2005.
“Para que nossas reflexões levem a um compromisso concreto em favor da vida, propomo-nos a celebrar, anualmente, o Dia do Nascituro, aos 8 de outubro, com a Semana de Defesa e Promoção da Vida, enriquecida por uma intensa e criativa atividade, que inclua debates, reflexões e propostas concretas de ações em defesa da vida desde a concepção até a morte natural”.
(Fonte: CNBB)
“Conclamamos nossas paróquias e comunidades a refletirem, em profundidade, através de cursos, encontros e seminários sobre temas de bioética, e a se manifestarem, sempre que necessário, sobre o valor da vida em todas as suas dimensões”, afirmam os bispos na declaração sobre exigências éticas em defesa da vida por ocasião de sua assembléia, em 2005.
“Para que nossas reflexões levem a um compromisso concreto em favor da vida, propomo-nos a celebrar, anualmente, o Dia do Nascituro, aos 8 de outubro, com a Semana de Defesa e Promoção da Vida, enriquecida por uma intensa e criativa atividade, que inclua debates, reflexões e propostas concretas de ações em defesa da vida desde a concepção até a morte natural”.
(Fonte: CNBB)
terça-feira, 2 de outubro de 2007
“Proclama a Palavra, insiste oportuna ou inoportunamente, convence, repreende, exorta, com toda a paciência e com a preocupação de ensinar” (2Tm 4,2)
“Proclama a Palavra, insiste oportuna ou inoportunamente, convence, repreende, exorta, com toda a paciência e com a preocupação de ensinar” (2Tm 4,2)
Outubro de 2007
Sim, é preciso falar. Falar a todos, sempre!A Palavra de Vida freqüentemente nos convida a viver o amor, a ser o amor. Mas é preciso também transmitir a Palavra a outros, anunciá-la, comunicá-la, até envolvê-los numa vida de doação, de fraternidade. Foram justamente estas as últimas palavras de Jesus: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova...”1. Era essa a paixão que impulsionava Paulo a viajar pelo mundo conhecido de então e a dirigir-se a pessoas de culturas e de convicções diferentes: “Anunciar o evangelho não é para mim motivo de glória. É antes uma necessidade que se me impõe. Ai de mim, se eu não anunciar o evangelho!”2.Repetindo o comando de Jesus e a partir da sua própria experiência, Paulo recomenda também ao seu fiel discípulo, Timóteo, e a cada um de nós:
“Proclama a Palavra...”
Para que a nossa palavra produza efeito, é necessário, sempre que possível, construir antes um relacionamento com as pessoas às quais nos dirigimos. Mesmo quando não se pode falar com a boca, podemos sempre falar com o coração. Às vezes, a palavra pode se expressar simplesmente por meio de um silêncio respeitoso ou de um sorriso ou ainda interessando-se pela vida do outro, pelo que ele gosta, pelos seus problemas ou chamando-o pelo nome, fazendo-o perceber que ele ou ela é importante para nós. E, de fato, é importante. Temos como princípio não tratar o outro com indiferença.Essas palavras que não fazem estardalhaço, se forem bem acertadas, não podem deixar de abrir uma brecha nos corações; e, muitas vezes, o outro retribui a estima e faz perguntas. Esse, então, é o momento do anúncio. Nessa hora não se pode esperar. É preciso falar claramente, mesmo com poucas palavras, mas falar e comunicar o porquê da nossa vida cristã.
“Proclama a Palavra...”
Como podemos viver essa Palavra de Vida e comunicar, ainda que seja só com a nossa atitude, o Evangelho? Como podemos doá-lo a todos? Amando a cada pessoa, sem distinção. Se formos cristãos autênticos, vivendo o que o Evangelho ensina, nossas palavras não serão vazias. O anúncio da Boa Nova será ainda mais luminoso se pudermos testemunhar o coração do Evangelho, que é a unidade entre nós, sabendo que “nisto conhecerão todos que sois os meus discípulos: se vos amardes uns aos outros”3. É essa a veste dos cristãos comuns que todos – homens e mulheres, casados ou não, adultos e crianças, doentes ou sadios – podem usar para testemunhar em todo lugar e sempre, com a própria vida, Aquele no qual crêem, Aquele a quem eles querem amar.
Chiara Lubich
1) Cf. Mc 16,15; Mt 28,19-20;
2) 1Cor 9,16;
3) Jo 13,35.
A serenidade que ninguém pode tirar
História de um jovem que com a força do Evangelho transforma o seu sofrimento em gestos de amor concreto.
Tenho 25 anos e estudo engenharia eletrônica. Quando tinha 8 anos, por causa de uma doença que inicialmente se pensava ser um tumor no cérebro, tive uma lesão no nervo ótico que reduziu sensivelmente a capacidade de visão. Esta experiência me levou a indagar muitas vezes o que era o sofrimento, mas especialmente o porquê do sofrimento.
Tenho 25 anos e estudo engenharia eletrônica. Quando tinha 8 anos, por causa de uma doença que inicialmente se pensava ser um tumor no cérebro, tive uma lesão no nervo ótico que reduziu sensivelmente a capacidade de visão. Esta experiência me levou a indagar muitas vezes o que era o sofrimento, mas especialmente o porquê do sofrimento.
Aos 11 anos não passei no exame médico necessário para a prática de esportes competitivos. Podia praticar qualquer esporte, mas somente em nível amador. Comecei a jogar basquete, mas como não tinha o senso tridimensional não conseguia bem e recebia gozações. No colégio, quando se compunham os times para os jogos eu era sempre o último a ser escolhido, porque ninguém me queria. Cada vez mais fortemente eu me perguntava de que valia realmente esta vida.
Com dezoito anos a carteira de motorista! Uma carteira especial que precisava renovar a cada 2 anos; não basta saber guiar, precisa saber o que os outros fazem nas ruas: não é preciso arte, mas uma vista boa sim. Eu via os meus amigos que pegavam o carro e saíam, mas eu não. Foi muito duro, e é assim até hoje.
Mas existe algo que me faz acreditar na utilidade da dor: pensar nele, Jesus morto na cruz. Eu me dizia: “Mas Jesus poderia ter usado mil outras formas par nos salvar, porque justamente por meio da cruz? O sofrimento deve ter uma importância prioritária, senão ele teria encontrado uma outra solução!”.
Pude experimentar que as palavras do Evangelho, se vividas radicalmente, são verdadeiras: “a quem me ama eu me manifestarei, dai e vos será dado...”. Todas as vezes que as vivi de verdade percebi que tudo o que Jesus promete se realiza. E no meu íntimo encontrei uma serenidade imensa, silenciosa, que ninguém podia tirar. Esta paz, que nasce espontânea nesses momentos, mas faz acreditar que Alguém me ama e tem um desígnio de amor sobre mim. E as dificuldades de todo dia tornaram-se uma academia para treinar a caridade, a fé e as outras virtudes.
Depois de quinze anos a prótese que eu tinha na cabeça parou de funcionar, porque estava desgastada. Era algo previsto mas os médicos precisaram de dez dias para entender que era mesmo a válvula que não estava funcionando. E durante este tempo o campo de visão diminuiu ainda mais. Eu pensava: se cada vez que a válvula de drenagem quebrar eu perder um certo percentual de visão quando tiver 45 anos vou precisar de um cão de guia. Logo que saí da consulta, depois da amarga sentença, procurei escutar o que Jesus queria me dizer. Mas interiormente encontrei só um vazio enorme, um silêncio cósmico.
Continuei a amar, no momento presente, o único que possuo. O sentido da justiça se traduziu na busca de fazer algo pelos outros. Na universidade existe um centro de suporte para estudantes que, por problemas objetivos, tem mais dificuldades para acompanhar as aulas e estudar. Mas do que um “centro” para mim é uma chance para amar quem necessita mais. Deram-me uma câmera e um notebook para gravar as aulas das matérias mais difíceis, aquelas que não tem textos disponíveis, ou, quando tem, necessitam de um professor para explicar bem as coisas.
Toda essa experiência me faz treinar a cada dia a paciência, a mansidão, mas, de modo especial, é um canal direto de comunicação com quem sofre. A descoberta de Deus, que é Amor, me dá a força e a alegria de não me fechar no pequeno jardim dos meus problemas, mas lançar o olhar mais além, na direção do próximo.
(M. T. – Itália)
terça-feira, 11 de setembro de 2007
Nova Humanidade traz experiências vividas por pessoas dos mais diversos ambientes que antecipam a construção de uma nova sociedade
«Reencontrei a liberdade: agora posso trabalhar segundo a minha consciência»
Uma jornalista política decide de mudar de redação, mesmo com um salário mais baixo e com menor prestígio, para não se dobrar à lógica do poder
"Para mim, ser livre significa também ter a coragem de caminhar contra a corrente. No Brasil eu trabalhava numa TV local, como jornalista política. Nessa TV buscávamos ter um índice alto de audiência para conseguir patrocínio de multinacionais e de pessoas abastadas.
No período das eleições, muitos candidatos pagavam para ter notícias favoráveis a eles e a seus partidos. Por isso muitas vezes acontecia de já termos material pronto e de não poder colocá-lo no ar por ser contrário aos interesses daquele “político amigo”.
Eu me sentia limitada não só pela minha liberdade pessoal, mas também pela do público, que era constrangido a receber notícias tendenciosas e parciais, mesmo se não eram propriamente falsas. Quando decidi conversar sobre isso com meu chefe ele me ridicularizou, dizendo que eu era ingênua.
Algum tempo depois, meu chefe abandonou o emprego em troca de um cargo numa televisão mais séria e importante. Justamente por conhecer os meus princípios, me convidou para trabalhar com ele. O salário seria mais baixo, mas eu poderia trabalhar segundo a minha consciência. Aceitei.
Nas eleições seguintes procurei fazer bem o meu trabalho, pensando sempre que de alguma forma eu poderia ajudar as pessoas que acompanhavam as nossas notícias a formar uma opinião mais verdadeira, o máximo possível, para poder decidir livremente em quem votar."
(A. B. – Brasil)
Uma jornalista política decide de mudar de redação, mesmo com um salário mais baixo e com menor prestígio, para não se dobrar à lógica do poder
"Para mim, ser livre significa também ter a coragem de caminhar contra a corrente. No Brasil eu trabalhava numa TV local, como jornalista política. Nessa TV buscávamos ter um índice alto de audiência para conseguir patrocínio de multinacionais e de pessoas abastadas.
No período das eleições, muitos candidatos pagavam para ter notícias favoráveis a eles e a seus partidos. Por isso muitas vezes acontecia de já termos material pronto e de não poder colocá-lo no ar por ser contrário aos interesses daquele “político amigo”.
Eu me sentia limitada não só pela minha liberdade pessoal, mas também pela do público, que era constrangido a receber notícias tendenciosas e parciais, mesmo se não eram propriamente falsas. Quando decidi conversar sobre isso com meu chefe ele me ridicularizou, dizendo que eu era ingênua.
Algum tempo depois, meu chefe abandonou o emprego em troca de um cargo numa televisão mais séria e importante. Justamente por conhecer os meus princípios, me convidou para trabalhar com ele. O salário seria mais baixo, mas eu poderia trabalhar segundo a minha consciência. Aceitei.
Nas eleições seguintes procurei fazer bem o meu trabalho, pensando sempre que de alguma forma eu poderia ajudar as pessoas que acompanhavam as nossas notícias a formar uma opinião mais verdadeira, o máximo possível, para poder decidir livremente em quem votar."
(A. B. – Brasil)
domingo, 9 de setembro de 2007
Na Áustria, Papa fala da maneira ocidental de passar o domingo

O Papa Bento XVI celebrou, neste domingo (9), sua última missa em território austríaco, em viagem de três dias pelo país europeu. Na cerimônia, que ocorreu na Catedral de São Estevão, em Viena, Bento XVI criticou a atitude ocidental de considerar o domingo como "fim de semana" e não mais como "dia sagrado".
Ele disse que, embora o tempo livre seja necessário, "se não tiver um centro, que é o encontro com Deus, acaba sendo um tempo perdido".
O pontífice começou a homilia lembrando a frase dos primeiros cristãos: "sem o dia do Senhor, não podemos viver". Bento XVI afirmou que as palavras continuam em vigor, já que o homem precisa de um "centro, uma ordem interna e uma relação com Aquele que sustenta nossa vida". Segundo o Papa, sem isso a vida está vazia, pois o domingo não é só um dia de preceito para os cristãos, mas uma necessidade.
Missa
Missa
Milhares de pessoas participaram da cerimônia, a maioria permaneceu nas praças e nas ruas adjacentes, sob uma incessante chuva. Bento XVI, que durante sua estada na Áustria falou dos problemas que afetam a sociedade ocidental, acrescentou neste domingo (9) que a "vida desvairada" de hoje "não dá tranqüilidade às pessoas" e acaba "perdida".
Se no sábado o centro da peregrinação de Bento XVI foi o santuário de Mariazell, neste domingo (9) foi a catedral de São Estevão, considerada a igreja gótica mais bonita da Áustria, construída no início do século XII. Destruída por um incêndio em 1258, foi reconstruída no formato de cruz latina e tem 136 metros de altura.
(Fonte: G1, "O Portal de Notícias da Globo. 09/09)
terça-feira, 4 de setembro de 2007
Bibliotecas nas paradas de ônibus em Brasília
O açougueiro Luiz Amorim resolveu facilitar o acesso dos brasilienses aos livros, criando o projeto Parada Cultural, que já acontece há dois meses. Os livros – como informa a Agência Brasil - ficam em estantes, em seis paradas de ônibus de Brasília e quem quiser levar para casa só precisa anotar o nome e o título do livro em um caderno específico, sem prazo para devolução, sem pagar nada. Durante o dia, um funcionário faz o atendimento, mas os livros podem ser retirados também à noite. Já são mais de 9.000 títulos à disposição dos passageiros-leitores. A cada dia, cerca de 50 livros são retirados das estantes para serem levados para casa, em cada uma das unidades.
Para o idealizador do projeto, isso mostra a vontade de ler da população. “Estamos provando, com essa quantidade de livros emprestados, que o brasileiro gosta de ler, mas não tem acesso ao livro”, diz Amorim. Ele reconhece que o acesso à leitura no Brasil ainda é muito ruim e defende a democratização do acesso à leitura com a instalação de pequenas bibliotecas dentro das comunidades. “O projeto da parada de ônibus é também uma crítica ao modelo de biblioteca pública, que não é uma biblioteca popular”, opina ele.
Nova Humanidade parabeniza a iniciativa e apóia os ouvintes que se interessarem pelo projeto.
Para o idealizador do projeto, isso mostra a vontade de ler da população. “Estamos provando, com essa quantidade de livros emprestados, que o brasileiro gosta de ler, mas não tem acesso ao livro”, diz Amorim. Ele reconhece que o acesso à leitura no Brasil ainda é muito ruim e defende a democratização do acesso à leitura com a instalação de pequenas bibliotecas dentro das comunidades. “O projeto da parada de ônibus é também uma crítica ao modelo de biblioteca pública, que não é uma biblioteca popular”, opina ele.
Nova Humanidade parabeniza a iniciativa e apóia os ouvintes que se interessarem pelo projeto.
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
Helmut Nicklas: seu “desempenho na comunhão entre os movimentos cristãos foi decisivo", diz Chiara Lubich
Helmut Nicklas: seu “desempenho na comunhão entre os movimentos cristãos foi decisivo".Assim Chiara Lubich recordou esta “personalidade carismática”, membro da Igreja Evangélica Luterana da Alemanha, um dos responsáveis pela ACM (Associação Cristã de Moços).(20/08/2007)
“Helmut Nicklas era verdadeiramente uma pessoa carismática pela capacidade de escutar a voz e Deus e segui-lo com radicalismo”. Palavras de Chiara Lubich na mensagem lida na Igreja de São Mateus, catedral Evangélica Luterana de Munique, sexta-feira, 17 de agosto de 2007, durante a última saudação a este “estimado amigo e verdadeiro irmão”, que com “ardor” dedicou a sua vida à unidade.
Helmut Nicklas concluiu a sua viagem terrena no domingo, 12 de agosto, após uma dolorosa doença que o atingiu há mais de um ano. Tinha 68 anos. Nasceu em Nabburg (Alemanha), era casado e tinha dois filhos.
De 1971 a 2002 foi o responsável pela ACM de Munique (Associação ecumênica de jovens cristãos). De 1982 a 1998 assumiu também o cargo de vice-presidente da YMCA World-Urban-Network (que congrega mais de 2 mil associações, em todo o mundo), e a partir de 1985 foi membro da Advisory Bord da International Carismatic Consultation.
Chiara Lubich destacou o seu “desempenho decisivo” no caminho da comunhão entre movimentos e comunidades de várias Igrejas, o que foi testemunhado pela consistente presença de representantes de comunidades e movimentos católicos durante o funeral, e as mensagens enviadas pela Comunidade de Santo Egídio e Schönstatt.
Tal caminho de comunhão, iniciado em 1999, teve seu florescimento nas grandes manifestações denominadas “Juntos pela Europa”, realizadas em Stuttgart (Alemanha), em 2004 e em maio deste ano, para contribuir a “dar uma alma” ao continente europeu e superar desavenças e barreiras. 
Ainda nos anos 60 houve um primeiro encontro entre Chiara e Helmut.
Em seguida transcrevemos a íntegra da mensagem de Chiara Lubich:
"Após muitos anos, revi Helmut Nicklas em 1999, em Ottmaring, com vários responsáveis dos Movimentos evangélicos. Estava nascendo a comunhão entre Movimentos de várias Igrejas. Desde então esse caminho, do qual participamos, conheceu várias etapas em toda a Europa e fora dela, com grandes e históricos desenvolvimentos do Povo de Deus.
E nas diversas etapas desse caminho de comunhão Helmut teve sempre um papel decisivo.
Exatamente na Igreja de São Mateus, no dia 8 de dezembro de 2001, houve um intercâmbio de dons espirituais que foi muito importante. Após a minha palestra sobre o amor recíproco, Helmut convidou os 800 responsáveis de vários Movimentos presentes a fazer um "pacto de amor recíproco" (Jo 13,34). Este pacto, renovado em diversas ocasiões, é considerado o fundamento da comunhão entre Movimentos e a acompanhará também no futuro.
Helmut era mesmo uma pessoa carismática pela capacidade de ouvir a voz de Deus e de segui-la com radicalismo. Essa capacidade o fez ter uma visão prospectiva e suscitou nele uma grande paixão pela unidade.
Foi um verdadeiro servidor da comunhão entre os Movimentos, alguém que – como ele mesmo disse - deve ser capaz de esquecer de si e dos interesses da própria comunidade, para servir todos. E deu o exemplo disso.
Todos nós do Movimento dos Focolares levaremos Helmut Nicklas sempre no nosso coração, como um amigo muito amado e um verdadeiro irmão".
Durante a doença, Chiara esteve em constante contato com ele, por meio de membros do Movimento dos Focolares da Alemanha. Dois dias antes de sua morte foi visitado por Severin Schmid, na clínica onde estava internado, em Munique. A Severin confiou quase um testamento que se refere exatamente à comunhão entre os movimentos:
“Vivemos momentos históricos. São como sinais que nos indicarão o caminho, inclusive no futuro. Devemos permanecer fiéis ao que Deus nos fez viver. Devemos contar essa história”.
Helmut Nicklas era um dos delegados da Igreja evangélica alemã convidados para o Congresso Internacional que antecedeu o grande encontro dos movimentos e novas comunidades com o Papa Bento XVI, na véspera da festa de Pentecostes de 2006.
Numa entrevista à agência Zenit perguntaram-lhe o que existe em comum entre movimentos e comunidades evangélicos e católicos. Helmut Nicklas respondeu: “Com os movimentos católicos nos une a forte convicção que os homens de hoje precisam de Jesus Cristo”.

Ainda nos anos 60 houve um primeiro encontro entre Chiara e Helmut.
Em seguida transcrevemos a íntegra da mensagem de Chiara Lubich:
"Após muitos anos, revi Helmut Nicklas em 1999, em Ottmaring, com vários responsáveis dos Movimentos evangélicos. Estava nascendo a comunhão entre Movimentos de várias Igrejas. Desde então esse caminho, do qual participamos, conheceu várias etapas em toda a Europa e fora dela, com grandes e históricos desenvolvimentos do Povo de Deus.
E nas diversas etapas desse caminho de comunhão Helmut teve sempre um papel decisivo.
Exatamente na Igreja de São Mateus, no dia 8 de dezembro de 2001, houve um intercâmbio de dons espirituais que foi muito importante. Após a minha palestra sobre o amor recíproco, Helmut convidou os 800 responsáveis de vários Movimentos presentes a fazer um "pacto de amor recíproco" (Jo 13,34). Este pacto, renovado em diversas ocasiões, é considerado o fundamento da comunhão entre Movimentos e a acompanhará também no futuro.
Helmut era mesmo uma pessoa carismática pela capacidade de ouvir a voz de Deus e de segui-la com radicalismo. Essa capacidade o fez ter uma visão prospectiva e suscitou nele uma grande paixão pela unidade.
Foi um verdadeiro servidor da comunhão entre os Movimentos, alguém que – como ele mesmo disse - deve ser capaz de esquecer de si e dos interesses da própria comunidade, para servir todos. E deu o exemplo disso.
Todos nós do Movimento dos Focolares levaremos Helmut Nicklas sempre no nosso coração, como um amigo muito amado e um verdadeiro irmão".
Durante a doença, Chiara esteve em constante contato com ele, por meio de membros do Movimento dos Focolares da Alemanha. Dois dias antes de sua morte foi visitado por Severin Schmid, na clínica onde estava internado, em Munique. A Severin confiou quase um testamento que se refere exatamente à comunhão entre os movimentos:
“Vivemos momentos históricos. São como sinais que nos indicarão o caminho, inclusive no futuro. Devemos permanecer fiéis ao que Deus nos fez viver. Devemos contar essa história”.
Helmut Nicklas era um dos delegados da Igreja evangélica alemã convidados para o Congresso Internacional que antecedeu o grande encontro dos movimentos e novas comunidades com o Papa Bento XVI, na véspera da festa de Pentecostes de 2006.
Numa entrevista à agência Zenit perguntaram-lhe o que existe em comum entre movimentos e comunidades evangélicos e católicos. Helmut Nicklas respondeu: “Com os movimentos católicos nos une a forte convicção que os homens de hoje precisam de Jesus Cristo”.
(Fonte: Site Oficial Movimento dos Focolares. www.focolare.org )
Lembrança do pedido do Papa João Paulo II aos jovens.
Dias depois da Semana Nacional da Família, Nova Humanidade relembra o pedido do nosso saudoso Papa.
"Precisamos de Santos sem véu ou batina.
Precisamos de Santos de calças jeans e tênis.
Precisamos de Santos que vão cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se "lascam" na faculdade.
Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.
Precisamos de Santos modernos, Santos do século XXI com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais.
Precisamos de Santos que vivam no mundo, se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.
Precisamos de Santos que bebam Coca-Cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem discman.
Precisamos de Santos que amem a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refri ou comer pizza no fim-de-semana com os amigos.
Precisamos de Santos!"
(João Paulo II)
"Precisamos de Santos sem véu ou batina.
Precisamos de Santos de calças jeans e tênis.
Precisamos de Santos que vão cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se "lascam" na faculdade.
Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.
Precisamos de Santos modernos, Santos do século XXI com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais.
Precisamos de Santos que vivam no mundo, se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.
Precisamos de Santos que bebam Coca-Cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem discman.
Precisamos de Santos que amem a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refri ou comer pizza no fim-de-semana com os amigos.
Precisamos de Santos!"
(João Paulo II)
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
Semana Nacional da Família
Na Semana Nacional da Família, Nova Humanidade deseja prestar sua homenagem a essa instituição tão esquecida e menosprezada pela sociedade atual.
Fique claro nosso posicionamento pró-família e nossa defesa desta como primeiro meio de formação de cada pessoa. Não temos dúvidas de que, quando a família for de fato unida, serena e evagelizadora, será esse o dia da concretização de uma humanidade nova, forte e sem manchas, sem dores, sem feridas, sem violência, sem pobreza, sem fome, sem intolerância, sem desamor.
Oração da Família
Composição: Padre Zezinho
"Que nenhuma família comece em qualquer de repente,
Que nenhuma família termine por falta de amor.
Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente,
E que nada no mundo separe um casal sonhador.
Que nenhuma família se abrigue debaixo da ponte,
Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois.
Que ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte,
Que eles vivam do ontem, do hoje e em função de um depois.
Que a família comece e termine sabendo onde vai,
E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai.
Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor,
E que os filhos conheçam a força que brota do amor.
Abençoa, senhor, as famílias! amém! abençoa, senhor, a minha também.
Que marido e mulher tenham força de amar sem medida,
Que ninguém vá dormir sem pedir ou sem dar seu perdão.
Que as crianças aprendam no colo o sentido da vida,
Que a família celebre a partilha do abraço e do pão.
Que marido e mulher não se traiam, nem traiam seus filhos, que o ciúme não mate a certeza do amor entre os dois.
Que no seu firmamento a estrela que tem maior brilho,
Seja a firme esperança de um céu aqui mesmo e depois.
Que a família comece e termine sabendo onde vai,
E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai.
Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor,
E que os filhos conheçam a força que brota do amor.
Abençoa, senhor, as famílias! amém! abençoa, senhor, a minha também."
Uma homenagem da produção Nova Humanidade a todas as famílias do mundo.
Fique claro nosso posicionamento pró-família e nossa defesa desta como primeiro meio de formação de cada pessoa. Não temos dúvidas de que, quando a família for de fato unida, serena e evagelizadora, será esse o dia da concretização de uma humanidade nova, forte e sem manchas, sem dores, sem feridas, sem violência, sem pobreza, sem fome, sem intolerância, sem desamor.
Oração da Família
Composição: Padre Zezinho
"Que nenhuma família comece em qualquer de repente,
Que nenhuma família termine por falta de amor.
Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente,
E que nada no mundo separe um casal sonhador.
Que nenhuma família se abrigue debaixo da ponte,
Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois.
Que ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte,
Que eles vivam do ontem, do hoje e em função de um depois.
Que a família comece e termine sabendo onde vai,
E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai.
Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor,
E que os filhos conheçam a força que brota do amor.
Abençoa, senhor, as famílias! amém! abençoa, senhor, a minha também.
Que marido e mulher tenham força de amar sem medida,
Que ninguém vá dormir sem pedir ou sem dar seu perdão.
Que as crianças aprendam no colo o sentido da vida,
Que a família celebre a partilha do abraço e do pão.
Que marido e mulher não se traiam, nem traiam seus filhos, que o ciúme não mate a certeza do amor entre os dois.
Que no seu firmamento a estrela que tem maior brilho,
Seja a firme esperança de um céu aqui mesmo e depois.
Que a família comece e termine sabendo onde vai,
E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai.
Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor,
E que os filhos conheçam a força que brota do amor.
Abençoa, senhor, as famílias! amém! abençoa, senhor, a minha também."
Uma homenagem da produção Nova Humanidade a todas as famílias do mundo.
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
Renomados advogados respondem juridicamente contra o aborto.
Nova Humanidade conversou com três dos mais renomados jurístas do país. Eles nos respondem porque, do ponto de vista do Direito, o aborto não pode ser permitido.
Existem princípios no Direito que favorecem a defesa da vida desde a concepção?
Dra. Regina Caro: A Constituição da República, promulgada em 5 de outubro de 1988, no seu artigo 1º afirma que um dos fundamentos do nosso Estado Democrático de Direito é a dignidade da pessoa humana (inciso III). Mais adiante, no título dos Direitos e Garantias Fundamentais, no artigo 5º, dispõe que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se a todos os residentes no país a inviolabilidade do direito à vida. Não se pode excluir aí a vida uterina. Nesta linha, também o Código Civil e o Código Penal protegem o nascituro.
Dr. Carlos Aurélio: A Constituição brasileira, em seu artigo 5º, assegura a "inviolabilidade do direito à vida...", como preceito fundamental. O novo Código Civil, logo no artigo 2º, declara que "a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro", daquele que vai nascer. E o Pacto de São José da Costa Rica, que o Brasil assinou e tem força de lei entre nós, em seu artigo 4º, n. 1, definiu que o direito à vida "deve ser protegido pela lei e, em geral, desde o momento da concepção".
Dr. Ives Gandra: Podemos também chamar o aborto de homicídio uterino. A Constituição, como já foi dito, no art. 5, garante a inviolabilidade do direito à vida e não especifica se é à vida do jovem, do adulto, do idoso, do filho, do feto desejado ou não, do feto anencefálico ou saudável... A Constituição, portanto, não abre exceções com relação ao aborto e o sistema jurídico nacional não o admite.
No Pacto de São José da Costa Rica há expressa declaração de que a vida principia na concepção, o que vale dizer: do ponto de vista estritamente jurídico, o Brasil adotou, ao firmá-lo, que a vida de qualquer ser humano tem origem na concepção. O artigo 4º do referido Tratado tem a seguinte dicção: "Toda a pessoa tem direito a que se respeite sua vida. Este direito está protegido pela lei e, em geral, a partir do momento da concepção".
Existem princípios no Direito que favorecem a defesa da vida desde a concepção?
Dra. Regina Caro: A Constituição da República, promulgada em 5 de outubro de 1988, no seu artigo 1º afirma que um dos fundamentos do nosso Estado Democrático de Direito é a dignidade da pessoa humana (inciso III). Mais adiante, no título dos Direitos e Garantias Fundamentais, no artigo 5º, dispõe que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se a todos os residentes no país a inviolabilidade do direito à vida. Não se pode excluir aí a vida uterina. Nesta linha, também o Código Civil e o Código Penal protegem o nascituro.
Dr. Carlos Aurélio: A Constituição brasileira, em seu artigo 5º, assegura a "inviolabilidade do direito à vida...", como preceito fundamental. O novo Código Civil, logo no artigo 2º, declara que "a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro", daquele que vai nascer. E o Pacto de São José da Costa Rica, que o Brasil assinou e tem força de lei entre nós, em seu artigo 4º, n. 1, definiu que o direito à vida "deve ser protegido pela lei e, em geral, desde o momento da concepção".
Dr. Ives Gandra: Podemos também chamar o aborto de homicídio uterino. A Constituição, como já foi dito, no art. 5, garante a inviolabilidade do direito à vida e não especifica se é à vida do jovem, do adulto, do idoso, do filho, do feto desejado ou não, do feto anencefálico ou saudável... A Constituição, portanto, não abre exceções com relação ao aborto e o sistema jurídico nacional não o admite.
No Pacto de São José da Costa Rica há expressa declaração de que a vida principia na concepção, o que vale dizer: do ponto de vista estritamente jurídico, o Brasil adotou, ao firmá-lo, que a vida de qualquer ser humano tem origem na concepção. O artigo 4º do referido Tratado tem a seguinte dicção: "Toda a pessoa tem direito a que se respeite sua vida. Este direito está protegido pela lei e, em geral, a partir do momento da concepção".
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
Tributo à liberdade
Não impedirei o vôo,
Ainda que incerto,
Do pássaro ferido
Em busca de outros céus.
Em dia azul claro
Ou em negra tempestade.
Em brisa acariciante
Ou tenebrosos véus.
Entoarei o canto— Não mais o acalanto .
Que sangre a ferida
Ou me sacie o fel.
Espada em chama ardente
Rasgando o coração:
Que morra a semente
E nasça o novo grão.
(Mirian Pina. Revista Cidade Nova, 06/2004.)
Ainda que incerto,
Do pássaro ferido
Em busca de outros céus.
Em dia azul claro
Ou em negra tempestade.
Em brisa acariciante
Ou tenebrosos véus.
Entoarei o canto— Não mais o acalanto .
Que sangre a ferida
Ou me sacie o fel.
Espada em chama ardente
Rasgando o coração:
Que morra a semente
E nasça o novo grão.
(Mirian Pina. Revista Cidade Nova, 06/2004.)
terça-feira, 7 de agosto de 2007
É o «como» que importa
Um pensamento de Chiara Lubich
Há dias em que as coisas — humanamente falando — vão bem, e há dias em que vão menos bem. Repete-se, então, a doce experiência de que, na vida presente que nos é dada, não importa se tudo corre bem ou não; importa como se vive esta vida, porque naquele como está a caridade, que por si só dá valor a tudo. Com efeito, ama a Deus quem observa a sua Palavra. Nós, durante o dia, devemos lembrar-nos de que não levaremos ao Paraíso nem as alegrias, nem as dores. Também dar o próprio corpo às chamas, sem a caridade, de nada vale. Nem valem as obras de apostolado. Também o co nhecer a linguagem dos anjos, sem a caridade, de nada vale. Nem as obras de misericórdia. Distribuir tudo aos pobres, sem a caridade, nào tem valor. Ao Paraíso levaremos o como tivermos vivido tudo isto: isto é, se tivermos vivido segundo a palavra de Deus, pela qual podemos exprimir a nossa caridade. Por isso, levantemo-nos cada dia felizes: quer haja tempestade, quer brilhe o sol; e recordemo-nos de que, do nosso dia, valer o quanto tivermos “assimilado” da palavra de Deus. Deste modo, Cristo naquele dia viverá em nós e Ele dará valor às obras que tivermos feito, através do nosso empenho direto ou com o subsídio da oração e do sofrimento. Essas obras, no final nos seguirão. Em suma, poderemos apreciar como a palavra de Deus, a Verdade, nos torna livres... livres das circunstâncias, livres deste corpo de morte, livres das provas do espírito, livres do mundo, que — insidiando-nos - quer roubar a beleza e a plenitude do reino de Deus em nós.
(Chiara Lubich, Escritos espirituais, O essencial de hoje, Editora Cidade Nova, 1983)
Há dias em que as coisas — humanamente falando — vão bem, e há dias em que vão menos bem. Repete-se, então, a doce experiência de que, na vida presente que nos é dada, não importa se tudo corre bem ou não; importa como se vive esta vida, porque naquele como está a caridade, que por si só dá valor a tudo. Com efeito, ama a Deus quem observa a sua Palavra. Nós, durante o dia, devemos lembrar-nos de que não levaremos ao Paraíso nem as alegrias, nem as dores. Também dar o próprio corpo às chamas, sem a caridade, de nada vale. Nem valem as obras de apostolado. Também o co nhecer a linguagem dos anjos, sem a caridade, de nada vale. Nem as obras de misericórdia. Distribuir tudo aos pobres, sem a caridade, nào tem valor. Ao Paraíso levaremos o como tivermos vivido tudo isto: isto é, se tivermos vivido segundo a palavra de Deus, pela qual podemos exprimir a nossa caridade. Por isso, levantemo-nos cada dia felizes: quer haja tempestade, quer brilhe o sol; e recordemo-nos de que, do nosso dia, valer o quanto tivermos “assimilado” da palavra de Deus. Deste modo, Cristo naquele dia viverá em nós e Ele dará valor às obras que tivermos feito, através do nosso empenho direto ou com o subsídio da oração e do sofrimento. Essas obras, no final nos seguirão. Em suma, poderemos apreciar como a palavra de Deus, a Verdade, nos torna livres... livres das circunstâncias, livres deste corpo de morte, livres das provas do espírito, livres do mundo, que — insidiando-nos - quer roubar a beleza e a plenitude do reino de Deus em nós.
(Chiara Lubich, Escritos espirituais, O essencial de hoje, Editora Cidade Nova, 1983)
domingo, 5 de agosto de 2007
Nova Humanidade no seu rádio!
Brasil sem Aborto.

MARCHA NACIONAL DA CIDADANIA EM DEFESA DA VIDA
Legalizar o Aborto? O povo brasileiro não quer.
1. A Vida pede um pouco da sua atenção.
Agasalhado na concha do ventre, o corpo de alguém se forma. Alguém despreocupado, confiante, simples, que vive sua vida de sonhos. Aguarda o momento em que verá a luz. Um dia estivemos todos lá, mergulhados nessa cálida inconsciência, aguardando... Por isso, a idéia de uma lâmina que extingue essa vida pequenina nos dói tanto.
Aqui no Brasil, projetos de lei querem tornar legal o aborto. Há algo mais cruel do que tirar a vida do indefeso? Do que não tem voz? Há coisa mais estranha do que descartar pedaços de gente porque serão mal-formados, deficientes, di-fe-ren-tes?
Legalizar o aborto é optar pela exclusão. É criar uma sociedade em que fetos mal-formados ou simplesmente indesejados são descartados. Como papel usado, como laranja chupada, como lápis quebrado. Como lixo. Mas são gente! E querem viver. Quem falará por eles? Quem lhes tomará a defesa?
Em horas decisivas da história, houve gente que dormiu, que negou, que se escondeu, que evitou, que fugiu. E você?
Aqui no Brasil, projetos de lei querem tornar legal o aborto. Há algo mais cruel do que tirar a vida do indefeso? Do que não tem voz? Há coisa mais estranha do que descartar pedaços de gente porque serão mal-formados, deficientes, di-fe-ren-tes?
Legalizar o aborto é optar pela exclusão. É criar uma sociedade em que fetos mal-formados ou simplesmente indesejados são descartados. Como papel usado, como laranja chupada, como lápis quebrado. Como lixo. Mas são gente! E querem viver. Quem falará por eles? Quem lhes tomará a defesa?
Em horas decisivas da história, houve gente que dormiu, que negou, que se escondeu, que evitou, que fugiu. E você?
2. Projetos tramitam na Câmara dos Deputados e no Senado Federal
Desde 1991 tramita na Câmara dos Deputados, em Brasília, o Projeto de Lei 1.135, que propõe a “descriminalização do aborto” que, se for aprovado, o aborto deixa de ser crime no Brasil. Já no Senado Federal tramita um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) nº 1494/2004 que propõe a realização de um plebiscito sobre vários temas, mas, o aborto está listado em primeiro lugar. Os dois Projetos são inconstitucionais, em razão de que o artº 5º da Constituição Brasileira garantir a inviolabilidade do direito à vida. E esta determinação constitucional não pode ser modificada, por ser uma cláusula pétrea.
Desde 1991 tramita na Câmara dos Deputados, em Brasília, o Projeto de Lei 1.135, que propõe a “descriminalização do aborto” que, se for aprovado, o aborto deixa de ser crime no Brasil. Já no Senado Federal tramita um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) nº 1494/2004 que propõe a realização de um plebiscito sobre vários temas, mas, o aborto está listado em primeiro lugar. Os dois Projetos são inconstitucionais, em razão de que o artº 5º da Constituição Brasileira garantir a inviolabilidade do direito à vida. E esta determinação constitucional não pode ser modificada, por ser uma cláusula pétrea.
3. A Vida começa na Fecundação!
A despeito de argumentos contrários a que a vida humana inicie na fecundão, sob os quais se escondem os verdadeiros interesses na manipulação da vida humana, temos que afirmar o fato, verdadeiramente científico, constatado pelas pesquisas no campo da Embriologia e da Genética, que a vida humana se inicia com a fecundação do óvulo pelo espermatozóide, como afirma, entre outros, o cientista francês Jérome Lejeune, especialista em Genética fundamental. Diz ele: "a vida humana individual começa na fecundação. Quando os 23 cromossomos masculinos transportados pelo espermatozóide se encontram com os 23 cromossomos do óvulo da mulher, todos os dados genéticos que definem o novo ser humano já estão presentes. A fecundação é, portanto o marco inicial da vida humana individualizada”.Por isso, somos defensores da vida e não queremos que, em nosso país, o aborto seja legalizado.
A despeito de argumentos contrários a que a vida humana inicie na fecundão, sob os quais se escondem os verdadeiros interesses na manipulação da vida humana, temos que afirmar o fato, verdadeiramente científico, constatado pelas pesquisas no campo da Embriologia e da Genética, que a vida humana se inicia com a fecundação do óvulo pelo espermatozóide, como afirma, entre outros, o cientista francês Jérome Lejeune, especialista em Genética fundamental. Diz ele: "a vida humana individual começa na fecundação. Quando os 23 cromossomos masculinos transportados pelo espermatozóide se encontram com os 23 cromossomos do óvulo da mulher, todos os dados genéticos que definem o novo ser humano já estão presentes. A fecundação é, portanto o marco inicial da vida humana individualizada”.Por isso, somos defensores da vida e não queremos que, em nosso país, o aborto seja legalizado.
4. A quem interessa a legalização do aborto.
Interessa a alguns setores do governo federal, bem como a uma parcela dos atuais parlamentares do Congresso Nacional, que faz coro com os interesses econômicos dos países ricos interessados no controle populacional dos países pobres como os “Fundos das Nações Unidas para a População e para a Mulher” e Organismos Internacionais como a Federação Internacional de Planejamento Familiar (IPPF), com suas filiais espalhadas por 180 países, inclusive no Brasil (com o nome de BEMFAM).
Interessa ainda a algumas Ongs que, equivocadamente, defendem o direito da mulher de fazer o que bem entenderem com o seu corpo, mesmo que isso signifique eliminar o corpo do outro, de uma outra individualidade, que ela carrega dentro de si, financiadas por organismos internacionais como a Fundação Ford e a Fundação Mac Arthur.
Interessa a alguns setores do governo federal, bem como a uma parcela dos atuais parlamentares do Congresso Nacional, que faz coro com os interesses econômicos dos países ricos interessados no controle populacional dos países pobres como os “Fundos das Nações Unidas para a População e para a Mulher” e Organismos Internacionais como a Federação Internacional de Planejamento Familiar (IPPF), com suas filiais espalhadas por 180 países, inclusive no Brasil (com o nome de BEMFAM).
Interessa ainda a algumas Ongs que, equivocadamente, defendem o direito da mulher de fazer o que bem entenderem com o seu corpo, mesmo que isso signifique eliminar o corpo do outro, de uma outra individualidade, que ela carrega dentro de si, financiadas por organismos internacionais como a Fundação Ford e a Fundação Mac Arthur.
5. Aborto é uma questão de saúde pública?
Dizem que as mulheres pobres serão atendidas pelo SUS. No entanto, isto é um engodo porque o SUS sequer dar conta de atender a uma marcação de consulta ou de fazer um simples hemograma. Na verdade, o que acontece é que muitas mulheres que querem dar à luz não encontram vagas para realização do parto, ocorrendo até morte nas filas dos hospitais.
Portanto, dizer que aborto clandestino é uma questão de saúde pública e a solução é a sua legalização é o mesmo que querer resolver o problema dos usuários de droga legalizando o comércio de entorpecentes no país. A solução está na prevenção, na educação e na informação correta,mas também no atendimento médico e psicológico pelo Estado a todas as mulheres vítimas de estupro ou que chegaram a uma gravidez indesejada. Atenção especial deve-se dar às jovens e adolescentes, orientando-as a não recorrerem ao aborto em razão das consequências físicas e psicológicas, bem como jurídicas uma vez que o aborto é crime no Brasil.
Dizem que as mulheres pobres serão atendidas pelo SUS. No entanto, isto é um engodo porque o SUS sequer dar conta de atender a uma marcação de consulta ou de fazer um simples hemograma. Na verdade, o que acontece é que muitas mulheres que querem dar à luz não encontram vagas para realização do parto, ocorrendo até morte nas filas dos hospitais.
Portanto, dizer que aborto clandestino é uma questão de saúde pública e a solução é a sua legalização é o mesmo que querer resolver o problema dos usuários de droga legalizando o comércio de entorpecentes no país. A solução está na prevenção, na educação e na informação correta,mas também no atendimento médico e psicológico pelo Estado a todas as mulheres vítimas de estupro ou que chegaram a uma gravidez indesejada. Atenção especial deve-se dar às jovens e adolescentes, orientando-as a não recorrerem ao aborto em razão das consequências físicas e psicológicas, bem como jurídicas uma vez que o aborto é crime no Brasil.
6. A mobilização do povo é que vai garantir o direito à vida.
Não basta sermos contra a legalização do aborto. Chegou a hora de ocuparmos as ruas e as praças para manifestar de maneira clara, pacífica, ordeira, o nosso repúdio, nossa indignação a estas tentativas de criar uma lei que atente contra a vida do nascituro.
Os defensores do aborto dirão: outros países já têm o aborto legalizado. Mas, será que devemos imitar aquilo que tem de ruim e podre em outras sociedades por mais avançadas que sejam tecnologicamente? Não. A ciência avança a cada dia e haverá de encontrar outras soluções que não seja a morte de seres humanos que querem nascer e que, diante da prática do aborto, não têm como se defender.
Cabe ao Estado e a sociedade criarem as condições de garantir a inviolabilidade da vida do nascituro (artº 5º da Constituição Brasileira) que como SER HUMANO em desenvolvimento no útero materno tem garantidos direitos no âmbito civil, como bem define o art° 2° do Novo Código Civil Brasileiro.
Não basta sermos contra a legalização do aborto. Chegou a hora de ocuparmos as ruas e as praças para manifestar de maneira clara, pacífica, ordeira, o nosso repúdio, nossa indignação a estas tentativas de criar uma lei que atente contra a vida do nascituro.
Os defensores do aborto dirão: outros países já têm o aborto legalizado. Mas, será que devemos imitar aquilo que tem de ruim e podre em outras sociedades por mais avançadas que sejam tecnologicamente? Não. A ciência avança a cada dia e haverá de encontrar outras soluções que não seja a morte de seres humanos que querem nascer e que, diante da prática do aborto, não têm como se defender.
Cabe ao Estado e a sociedade criarem as condições de garantir a inviolabilidade da vida do nascituro (artº 5º da Constituição Brasileira) que como SER HUMANO em desenvolvimento no útero materno tem garantidos direitos no âmbito civil, como bem define o art° 2° do Novo Código Civil Brasileiro.
7. Participe da Marcha Nacional da Cidadania em Defesa da Vida
Portanto, no dia 15 DE AGOSTO DE 2007, quarta-feira, em frente ao Congresso Nacional, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, com concentração a partir das 17 horas, você tem um COMPROMISSO com a DEFESA DA VIDA. Dê sua contribuição e diga NÃO à LEGALIZAÇÃO do ABORTO no Brasil.
Promoção:Movimento Nacional em Defesa da Vida – Brasil Sem Aborto!
Contatos:Comitê da Marcha: (61) 3345-0221
Coordenação Geral da Marcha: (61) 8117-9107
Email: marchanacional@brasilsemaborto.com.br
Portanto, no dia 15 DE AGOSTO DE 2007, quarta-feira, em frente ao Congresso Nacional, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, com concentração a partir das 17 horas, você tem um COMPROMISSO com a DEFESA DA VIDA. Dê sua contribuição e diga NÃO à LEGALIZAÇÃO do ABORTO no Brasil.
Promoção:Movimento Nacional em Defesa da Vida – Brasil Sem Aborto!
Contatos:Comitê da Marcha: (61) 3345-0221
Coordenação Geral da Marcha: (61) 8117-9107
Email: marchanacional@brasilsemaborto.com.br
Portal Nova Humanidade
Bem vindo ao Portal Nova Humanidade!
A partir deste momento, inicia-se uma página virtual com o objetivo de trazer informação e, sobretudo, formação ao maior número possível de pessoas.
Uma página compromissada com a verdade, com a responsabilidade que a comunicação honesta exige, com a busca contínua pelos fatos como de fato eles são e, principalmente, com uma nova forma de analisar tudo quanto for viável.
Uma página aberta a quaisquer opiniões, críticas, elogios, sugestões e contribuições.
Enfatize-se que este é um espaço católico, criado e embasado segundo a Igreja, embora voltado para qualquer tipo de indivíduo, independentemente de sua religião ou de qualquer outra característica. Em resumo, um espaço para todos.
Gabriel Carvalho - autor.
"Procura antes a justiça, a piedade, a fé, a caridade, a constância, a mansidão." (1 Tm 6, 11)
A partir deste momento, inicia-se uma página virtual com o objetivo de trazer informação e, sobretudo, formação ao maior número possível de pessoas.
Uma página compromissada com a verdade, com a responsabilidade que a comunicação honesta exige, com a busca contínua pelos fatos como de fato eles são e, principalmente, com uma nova forma de analisar tudo quanto for viável.
Uma página aberta a quaisquer opiniões, críticas, elogios, sugestões e contribuições.
Enfatize-se que este é um espaço católico, criado e embasado segundo a Igreja, embora voltado para qualquer tipo de indivíduo, independentemente de sua religião ou de qualquer outra característica. Em resumo, um espaço para todos.
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"Procura antes a justiça, a piedade, a fé, a caridade, a constância, a mansidão." (1 Tm 6, 11)
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