Um pensamento de Chiara Lubich
Há dias em que as coisas — humanamente falando — vão bem, e há dias em que vão menos bem. Repete-se, então, a doce experiência de que, na vida presente que nos é dada, não importa se tudo corre bem ou não; importa como se vive esta vida, porque naquele como está a caridade, que por si só dá valor a tudo. Com efeito, ama a Deus quem observa a sua Palavra. Nós, durante o dia, devemos lembrar-nos de que não levaremos ao Paraíso nem as alegrias, nem as dores. Também dar o próprio corpo às chamas, sem a caridade, de nada vale. Nem valem as obras de apostolado. Também o co nhecer a linguagem dos anjos, sem a caridade, de nada vale. Nem as obras de misericórdia. Distribuir tudo aos pobres, sem a caridade, nào tem valor. Ao Paraíso levaremos o como tivermos vivido tudo isto: isto é, se tivermos vivido segundo a palavra de Deus, pela qual podemos exprimir a nossa caridade. Por isso, levantemo-nos cada dia felizes: quer haja tempestade, quer brilhe o sol; e recordemo-nos de que, do nosso dia, valer o quanto tivermos “assimilado” da palavra de Deus. Deste modo, Cristo naquele dia viverá em nós e Ele dará valor às obras que tivermos feito, através do nosso empenho direto ou com o subsídio da oração e do sofrimento. Essas obras, no final nos seguirão. Em suma, poderemos apreciar como a palavra de Deus, a Verdade, nos torna livres... livres das circunstâncias, livres deste corpo de morte, livres das provas do espírito, livres do mundo, que — insidiando-nos - quer roubar a beleza e a plenitude do reino de Deus em nós.
(Chiara Lubich, Escritos espirituais, O essencial de hoje, Editora Cidade Nova, 1983)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário