O açougueiro Luiz Amorim resolveu facilitar o acesso dos brasilienses aos livros, criando o projeto Parada Cultural, que já acontece há dois meses. Os livros – como informa a Agência Brasil - ficam em estantes, em seis paradas de ônibus de Brasília e quem quiser levar para casa só precisa anotar o nome e o título do livro em um caderno específico, sem prazo para devolução, sem pagar nada. Durante o dia, um funcionário faz o atendimento, mas os livros podem ser retirados também à noite. Já são mais de 9.000 títulos à disposição dos passageiros-leitores. A cada dia, cerca de 50 livros são retirados das estantes para serem levados para casa, em cada uma das unidades.
Para o idealizador do projeto, isso mostra a vontade de ler da população. “Estamos provando, com essa quantidade de livros emprestados, que o brasileiro gosta de ler, mas não tem acesso ao livro”, diz Amorim. Ele reconhece que o acesso à leitura no Brasil ainda é muito ruim e defende a democratização do acesso à leitura com a instalação de pequenas bibliotecas dentro das comunidades. “O projeto da parada de ônibus é também uma crítica ao modelo de biblioteca pública, que não é uma biblioteca popular”, opina ele.
Nova Humanidade parabeniza a iniciativa e apóia os ouvintes que se interessarem pelo projeto.
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