terça-feira, 29 de julho de 2008

Papa convida os líderes religiosos a unirem-se em prol da paz

A religião deve ser fator de paz e não de violência, testemunho de amizade e convivência recíproca e não de ódio. No âmbito do compromisso para a reconciliação dos povos e do diálogo inter-religioso realizou-se, na Catedral de Santa Maria em Sydney, o encontro de Bento XVI com cerca de quarenta líderes de todas as confissões. “Em um mundo ameaçado por sinistras e indiscriminadas formas de violência”, disse o Papa, as religiões estimulam “as nações e as comunidades a resolverem os conflitos com instrumentos pacíficos no pleno respeito da dignidade humana”. A esse propósito, Bento XVI recordou que “as relações humanas não podem ser definidas em termos de poder, domínio e interesse pessoal”. O papa voltou em seguida ao tema da tutela do ambiente. Ensinando a “temperança e a abnegação e o uso moderado dos bens terrenos” disse o Pontífice, as religiões levam homens e mulheres a “considerar o ambiente como uma coisa maravilhosa a ser admirada e respeitada ao invés de uma coisa útil simplesmente a ser consumada”. As confissões, sublinhou o papa, devem cooperar também na educação dos jovens, como ocorre na Austrália, onde “a religião foi um fator motivador na fundação de muitas instituições educacionais, e com todo o direito continua a ocupar hoje um seu lugar nos currículos escolares”.
(Fonte: Agência ZENIT.)

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