terça-feira, 29 de julho de 2008

Diálogo Inter-religioso como modo de vida

O Arcebispo Michael Fitzgerald, Núncio Papal no Egito fala a partir de Sydney da dimensão ecumênica do Dia Mundial da Juventude.

“É uma excelente iniciativa. Parece-me muito importante que esta dimensão faça parte do Dia Mundial da Juventude, de fato é hoje uma dimensão da vida cristã.”
Ele explica que o diálogo com crentes de outras religiões não deve limitar-se apenas a grandes eventos oficiais, mas deve ser uma forma de vida para os católicos.
“Não tem de aparecer todas as vezes em primeira página dos jornais. Nem sempre. Não tem de ser sempre o Dia Mundial da Juventude. Pode ser coisas simples, as pessoas do bairro juntarem-se, conhecerem-se, celebrar juntas os dias de festa, ou convidar para os seus dias de festa.”
O diálogo, disse, não significa comprometer doutrinas inerentes, mas antes é uma aproximação de abertura e respeito mútuo.
“Porque às vezes existe o medo de que se te aproximas de pessoas de outras religiões logo estás necessariamente diluindo a tua própria fé. E este não é o caso. Um bom exemplo disso é João Paulo II.”
De acordo com o Arcebispo, ex-presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso, a interação de budistas, muçulmanos e cristãos de várias denominações no Dia Mundial da Juventude é algo muito positivo.
“Quanto mais nos encontramos, nos damos a conhecer e estamos dispostos a colaborar tanto melhor será.”
(Fonte: Agência H2O News.)

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