Cristiane Monteiro
Canção Nova Notícias, Roma
Nesta segunda-feira é lembrado o primeiro mês do falecimento de Chiara Lubich, fundadora dos movimento dos Focolares. O movimento também se tornou conhecido com o grupo musical "Gen Verde" que apresentou, recentemente, o musical "O manto do mundo", em Roma. O espetáculo, de 1h40, reúne 24 artistas de 13 nacionalidades.
O show se derenrola ao redor de um diálogo, muitas vezes filosófico, e com ensinamentos de duas pessoas, uma cristã e outra agnóstica. Por meio das músicas, das canções e das danças a força do amor evangélico abre um caminho capaz de suscitar o encontro e o diálogo e capaz de desenhar novos horizontes.
Gen Verde tem percorrido as estradas da Ásia, da Europa e das Américas levando mensagem de respeito, diálogo, unidade e paz por onde passa.
segunda-feira, 14 de abril de 2008
domingo, 13 de abril de 2008
Por em ação a fraternidade no esporte

A mensagem do congresso internacional de Sportmeet 2008. Presentes mais de 400 desportistas, dos cinco continentes
Abriu-se o horizonte sobre um esporte nobre e confiável, distante das ameaças trazidas pela violência, racismo, doping, comercialização exasperada. O Congresso 2008 de Sportmeet, com o título “Sport In – Confiável – Põe em ação a fraternidade”, foi realizado em Castelgandolfo, Roma, de 28 a 30 de março.
O desafio da fraternidade no esporte e por meio do esporte foi assumido por 420 desportistas de 38 nações, dos cinco continentes, que participaram do evento, com depoimentos significativos, relações de especialistas internacionais, mesas-redondas, workshops, momentos de esporte e lazer.
Entre os numerosos testemunhos de desportistas de todos os níveis, o de Josefa Idem, várias vezes campeã olímpica de canoagem, de Ippolito Sanfratello, ouro em Turim 2006 na patinação de velocidade, de Marco Pinotti, do alpinista dos 8 mil metros, Karls Unterkircher, do campeão mundial de orienteering (orientação) Nicolò Corradini, da maratonista húngara, Petra Teveli, terceira colocada na última maratona de Milão.
Ao lado deles os promotores de projetos esportivos de ação social em países em via de desenvolvimento (Colômbia, Brasil, Argentina, República Democrática do Congo, Burundi, Líbano, Paquistão, Filipinas) e os animadores de projetos de educação à paz anti-máfia e anti-camorra na Sicília e na Campânia.Professores e estudantes de 17 institutos universitários de todo o mundo, em rede com Sportmeet, testemunharam o empenho de elaborar e difundir uma nova cultura esportiva, orientada à fraternidade.
(Fonte: Movimento dos Focolares na internet. www.focolare.org)
terça-feira, 8 de abril de 2008
Papa encoraja compromisso catequético dos focolarinos
Por Marta Lago
CIDADE DO VATICANO/CASTEL GANDOLFO, terça-feira, 8 de abril de 2008 (ZENIT.org).- Ao saudar os peregrinos ao final da oração do «Regina Caeli», Bento XVI dirigiu-se aos numerosos fiéis do Movimento dos Focolares presentes na Praça de São Pedro, encorajando-os em seu trabalho como catequistas em paróquias dos cinco continentes.
Este é o tema do Congresso Internacional para Catequistas que, de 3 a 6 de abril, promoveu o Movimento Paroquial, um ramo dos Focolares.
Oitocentos catequistas vinculados ao Movimento dos Focolares, leigos e sacerdotes, dos cinco continentes, acolheram a convocatória, orientada a «um decisivo salto de qualidade da renovação da catequese».
É a meta que assinalam diversos documentos eclesiais – explica o movimento em um comunicado: «Antes de tudo, a exortação pós-sinodal ‘Catechesi Tradendea’ na qual, faz já quase 30 anos, o Papa João Paulo II evidenciava a urgência de passar de uma catequese ‘sobre Jesus’, onde prevalecem os conteúdos doutrinais, a uma catequese que conduza ao encontro vivo com Ele, através de um itinerário de amadurecimento na fé, ao longo de todas as etapas da vida».
Em sintonia com este objetivo e com o próximo Sínodo sobre a Palavra, o encontro internacional teve como eixo o tema «‘E a Palavra se fez carne’ – por uma catequese viva».
Este aspecto – a Palavra vivida – somou-se, no congresso, à contribuição que o carisma da unidade – próprio dos Focolares – pode oferecer à catequese, «para que seja fonte de vida evangélica».
Das intervenções no Congresso se deriva a perspectiva de uma catequese que conduza da preparação aos sacramentos – portanto dirigida sobretudo a crianças e jovens – a um itinerário permanente de amadurecimento na fé que abraça toda a vida.
Uma catequese que caminha «da transmissão prioritária de conteúdos doutrinais à comunicação de experiências de fé vivida – explica o comunicado; de uma catequese individual a uma catequese comunicativa; de uma catequese de ‘conservação a uma catequese aberta à dimensão evangelizadora e missionária».
Paulo VI animou, em uma audiência de 1966, a levar o espírito da unidade nas dioceses e nas paróquias. Em resposta, Chiara Lubich – fundadora dos Focolares –, impulsionou o nascimento do Movimento Paroquial.
Atualmente, as paróquias que animam sacerdotes e leigos desse movimento paroquial são 4.250, em 430 dioceses dos cinco continentes. Cerca de 14.300 focolarinos trabalham ao serviço das paróquias como catequistas, ministros da Eucaristia, nos conselhos ou comissões, na «Cáritas», em cursos para noivos, para famílias e outras iniciativas.
Com este trabalho se difunde um estilo de comunhão que configura as relações entre sacerdotes, movimentos e grupos, assim como realidades religiosas e culturais do lugar.
Mais informações em: www.focolare.org
(Fonte: Zenit Internacional. Todos os direitos reservados.)
CIDADE DO VATICANO/CASTEL GANDOLFO, terça-feira, 8 de abril de 2008 (ZENIT.org).- Ao saudar os peregrinos ao final da oração do «Regina Caeli», Bento XVI dirigiu-se aos numerosos fiéis do Movimento dos Focolares presentes na Praça de São Pedro, encorajando-os em seu trabalho como catequistas em paróquias dos cinco continentes.
Este é o tema do Congresso Internacional para Catequistas que, de 3 a 6 de abril, promoveu o Movimento Paroquial, um ramo dos Focolares.
Oitocentos catequistas vinculados ao Movimento dos Focolares, leigos e sacerdotes, dos cinco continentes, acolheram a convocatória, orientada a «um decisivo salto de qualidade da renovação da catequese».
É a meta que assinalam diversos documentos eclesiais – explica o movimento em um comunicado: «Antes de tudo, a exortação pós-sinodal ‘Catechesi Tradendea’ na qual, faz já quase 30 anos, o Papa João Paulo II evidenciava a urgência de passar de uma catequese ‘sobre Jesus’, onde prevalecem os conteúdos doutrinais, a uma catequese que conduza ao encontro vivo com Ele, através de um itinerário de amadurecimento na fé, ao longo de todas as etapas da vida».
Em sintonia com este objetivo e com o próximo Sínodo sobre a Palavra, o encontro internacional teve como eixo o tema «‘E a Palavra se fez carne’ – por uma catequese viva».
Este aspecto – a Palavra vivida – somou-se, no congresso, à contribuição que o carisma da unidade – próprio dos Focolares – pode oferecer à catequese, «para que seja fonte de vida evangélica».
Das intervenções no Congresso se deriva a perspectiva de uma catequese que conduza da preparação aos sacramentos – portanto dirigida sobretudo a crianças e jovens – a um itinerário permanente de amadurecimento na fé que abraça toda a vida.
Uma catequese que caminha «da transmissão prioritária de conteúdos doutrinais à comunicação de experiências de fé vivida – explica o comunicado; de uma catequese individual a uma catequese comunicativa; de uma catequese de ‘conservação a uma catequese aberta à dimensão evangelizadora e missionária».
Paulo VI animou, em uma audiência de 1966, a levar o espírito da unidade nas dioceses e nas paróquias. Em resposta, Chiara Lubich – fundadora dos Focolares –, impulsionou o nascimento do Movimento Paroquial.
Atualmente, as paróquias que animam sacerdotes e leigos desse movimento paroquial são 4.250, em 430 dioceses dos cinco continentes. Cerca de 14.300 focolarinos trabalham ao serviço das paróquias como catequistas, ministros da Eucaristia, nos conselhos ou comissões, na «Cáritas», em cursos para noivos, para famílias e outras iniciativas.
Com este trabalho se difunde um estilo de comunhão que configura as relações entre sacerdotes, movimentos e grupos, assim como realidades religiosas e culturais do lugar.
Mais informações em: www.focolare.org
(Fonte: Zenit Internacional. Todos os direitos reservados.)
40 anos do assassinato de Martin Luther King
“Eu tenho um sonho de que, um dia, nas rubras colinas da Geórgia, os filhos de antigos escravos e os filhos de antigos senhores de escravos poderão sentar-se juntos à mesa da fraternidade”, declarou o líder pacifista e pastor batista Martin Luther King no histórico discurso “Eu tenho um sonho”, em Washington, no dia 28 de agosto de 1963, diante de 200 mil pessoas numa manifestação pelos direitos civis. Na última sexta-feira (4/4), o assassinato dele completou 40 anos. Hoje podemos dizer que o sonho de Martin Luther King se realizou em algumas partes do mundo e está muito longe de acontecer em outras. Uma coisa é certa: graças às atitudes e palavras dele, a fraternidade hoje é possível para uma fatia muito maior da humanidade. Cabe aos que almejam a paz o trabalho de não deixar que se perca o sonho pelo qual King deu a vida.
(Fonte: Editora Cidade Nova na internet www.cidadenova.org.br)
(Fonte: Editora Cidade Nova na internet www.cidadenova.org.br)
domingo, 6 de abril de 2008
“E o fruto da justiça será a paz! A prática da justiça resultará em tranqüilidade e segurança duradouras.” (Is 32,17)
Abril 2008
“Até que sobre nós se derrame o espírito que vem do alto. Aí, então, o que era deserto virá a ser um bosque e o que era um bosque será uma floresta.” Assim começa o trecho que contém a Palavra de Vida deste mês. Na segunda metade do século VIII antes de Cristo, o profeta Isaías anuncia um futuro de esperança para a humanidade, de certo modo uma nova criação, um novo “bosque” ou “jardim”, onde moram o direito e a justiça, capazes de gerar paz e segurança.
Essa nova era de paz (shalom) será obra do Espírito divino, força vital capaz de renovar a criação; e, ao mesmo tempo, será fruto do respeito pela Aliança, pelo pacto entre Deus e o seu povo e entre os componentes do próprio povo, uma vez que a comunhão com Deus e a comunidade dos homens são realidades inseparáveis.
“E o fruto da justiça será a paz! A prática da justiça resultará em tranqüilidade e segurança duradouras.”
As palavras de Isaías recordam a necessidade de um esforço responsável e sério em respeitar as normas comuns da convivência civil, que impedem o individualismo egoísta e o arbítrio cego, favorecem a coexistência harmoniosa e o trabalho a serviço do bem comum.
Mas, será possível viver segundo a justiça e praticar o direito? Sim, com a condição de que se reconheçam todas as outras pessoas como irmãos e irmãs e se veja a humanidade como uma família, no espírito da fraternidade universal.
E como é possível enxergá-la assim, sem a presença de um Pai para todos? Ele, por assim dizer, já gravou a fraternidade universal no DNA de cada pessoa. Com efeito, a primeira vontade de um pai é que os filhos se tratem como irmãos e irmãs, que se queiram bem, que se amem.
Por isso o “Filho” por excelência, o Irmão de cada homem, veio e nos deixou como norma da vida social o amor mútuo. E o respeito pelas regras da convivência e o cumprimento do próprio dever são expressões do amor.
O amor é a norma suprema de toda ação; norma essa que promove a verdadeira justiça e traz a paz. As nações precisam de leis cada vez mais correspondentes às necessidades da vida social e internacional, mas sobretudo precisam de homens e mulheres que no seu íntimo saibam “ordenar” a caridade. Essa “ordem” é justiça, e só nessa ordem as leis têm valor.
“E o fruto da justiça será a paz! A prática da justiça resultará em tranqüilidade e segurança duradouras.”
Como viveremos, então, a Palavra de Vida durante este mês?
Empenhando-nos ainda mais nos deveres profissionais, na ética, na honestidade, na legalidade.
Reconhecendo os outros como pessoas da mesma família que esperam de nós atenção, respeito, proximidade solidária.
Se você colocar a caridade mútua e contínua (que precede todas as coisas) na base da sua vida, nos seus relacionamentos com o próximo, como a mais completa expressão do seu amor para com Deus, então a sua justiça será realmente agradável a Deus.
“E o fruto da justiça será a paz! A prática da justiça resultará em tranqüilidade e segurança duradouras.”
No sul da Itália, um guarda civil com sua família decidiu morar, por opção de solidariedade para com as pessoas menos privilegiadas da cidade, num dos bairros novos que estavam surgindo: ruas sem asfalto, ausência de iluminação pública, de rede de água e de esgoto; serviços de assistência social e transporte público, nem pensar.
“Procuramos criar com todas as famílias e cada habitante do bairro uma relação de conhecimento e de diálogo”, diz ele, “tentando sanar a fratura existente entre os cidadãos e a administração pública. Aos poucos, os cerca de 3.000 habitantes do bairro se tornaram agentes ativos no relacionamento com as instituições públicas, por meio de um comitê criado com esse objetivo.
Chegaram a conseguir da administração regional a aprovação de uma verba significativa para a recuperação do bairro, que agora é um bairro-modelo, tendo criado até atividades de formação para representantes de todos os comitês de bairro da cidade”.
Chiara Lubich
“Até que sobre nós se derrame o espírito que vem do alto. Aí, então, o que era deserto virá a ser um bosque e o que era um bosque será uma floresta.” Assim começa o trecho que contém a Palavra de Vida deste mês. Na segunda metade do século VIII antes de Cristo, o profeta Isaías anuncia um futuro de esperança para a humanidade, de certo modo uma nova criação, um novo “bosque” ou “jardim”, onde moram o direito e a justiça, capazes de gerar paz e segurança.
Essa nova era de paz (shalom) será obra do Espírito divino, força vital capaz de renovar a criação; e, ao mesmo tempo, será fruto do respeito pela Aliança, pelo pacto entre Deus e o seu povo e entre os componentes do próprio povo, uma vez que a comunhão com Deus e a comunidade dos homens são realidades inseparáveis.
“E o fruto da justiça será a paz! A prática da justiça resultará em tranqüilidade e segurança duradouras.”
As palavras de Isaías recordam a necessidade de um esforço responsável e sério em respeitar as normas comuns da convivência civil, que impedem o individualismo egoísta e o arbítrio cego, favorecem a coexistência harmoniosa e o trabalho a serviço do bem comum.
Mas, será possível viver segundo a justiça e praticar o direito? Sim, com a condição de que se reconheçam todas as outras pessoas como irmãos e irmãs e se veja a humanidade como uma família, no espírito da fraternidade universal.
E como é possível enxergá-la assim, sem a presença de um Pai para todos? Ele, por assim dizer, já gravou a fraternidade universal no DNA de cada pessoa. Com efeito, a primeira vontade de um pai é que os filhos se tratem como irmãos e irmãs, que se queiram bem, que se amem.
Por isso o “Filho” por excelência, o Irmão de cada homem, veio e nos deixou como norma da vida social o amor mútuo. E o respeito pelas regras da convivência e o cumprimento do próprio dever são expressões do amor.
O amor é a norma suprema de toda ação; norma essa que promove a verdadeira justiça e traz a paz. As nações precisam de leis cada vez mais correspondentes às necessidades da vida social e internacional, mas sobretudo precisam de homens e mulheres que no seu íntimo saibam “ordenar” a caridade. Essa “ordem” é justiça, e só nessa ordem as leis têm valor.
“E o fruto da justiça será a paz! A prática da justiça resultará em tranqüilidade e segurança duradouras.”
Como viveremos, então, a Palavra de Vida durante este mês?
Empenhando-nos ainda mais nos deveres profissionais, na ética, na honestidade, na legalidade.
Reconhecendo os outros como pessoas da mesma família que esperam de nós atenção, respeito, proximidade solidária.
Se você colocar a caridade mútua e contínua (que precede todas as coisas) na base da sua vida, nos seus relacionamentos com o próximo, como a mais completa expressão do seu amor para com Deus, então a sua justiça será realmente agradável a Deus.
“E o fruto da justiça será a paz! A prática da justiça resultará em tranqüilidade e segurança duradouras.”
No sul da Itália, um guarda civil com sua família decidiu morar, por opção de solidariedade para com as pessoas menos privilegiadas da cidade, num dos bairros novos que estavam surgindo: ruas sem asfalto, ausência de iluminação pública, de rede de água e de esgoto; serviços de assistência social e transporte público, nem pensar.
“Procuramos criar com todas as famílias e cada habitante do bairro uma relação de conhecimento e de diálogo”, diz ele, “tentando sanar a fratura existente entre os cidadãos e a administração pública. Aos poucos, os cerca de 3.000 habitantes do bairro se tornaram agentes ativos no relacionamento com as instituições públicas, por meio de um comitê criado com esse objetivo.
Chegaram a conseguir da administração regional a aprovação de uma verba significativa para a recuperação do bairro, que agora é um bairro-modelo, tendo criado até atividades de formação para representantes de todos os comitês de bairro da cidade”.
Chiara Lubich
Natalia Dallapicolla, a primeira a seguir Chiara, concluiu a sua viagem terrena
Faleceu na terça-feira, 1º de abril, em Rocca di Papa. Tinha 83 anos. Desempenhou um papel determinante para a difusão do ideal da unidade no Leste Europeu e no diálogo inter-religioso
“Na vida e na morte eu estou sempre com você”. Foi a promessa que fez a Chiara Lubich e que se realizou. Natalia Dallapiccola, a primeira que seguiu Chiara nesta terra, em 1943, foi a primeira que a acompanhou, apenas poucos dias depois, ao Paraíso. Tinha 83 anos. Faleceu na noite de terça-feira, na sua casa em Rocca di Papa, pouco depois das 21 horas, devido a distúrbio cardíacos e pulmonares. Com ela estavam Graziella De Luca, Valeria Ronchetti, Vittoria Salizzoni e Doriana Zamboni, as primeiras companheiras, dos primeiros tempos, com quem vivia. Natalia esteve consciente até o fim.
Poucas horas antes de deixar-nos havia meditado sobre uma página de Chiara, que modelou a sua vida: “Tenho uma só mãe sobre a terra, Maria Desolada... no seu stabat, o meu estar, no seu stabat, o meu caminhar”. Exprimiu a quem lia para ela a sua plena adesão e gratidão: “Sim, era exatamente o que eu queria”.
Natalia Dallapiccola nasceu em uma pequena cidade sobre os montes trentinos, Fornace, em 27 de junho de 1924. Conheceu Chiara em Trento, onde morava com sua família, em junho de 1943. Estava atravessando uma profunda crise, depois da perda do pai e da devastação da guerra. Precisou interromper os estudos e trabalhar para ajudar a família. “Aos poucos a música, a natureza, as amizades perdiam o seu valor. Encontrei-me numa profunda escuridão, até acreditar que não existia amor sobre a terra”.
Em Chiara a impressiona a harmonia, exterior e interior, e as palavras com as quais comunica a sua grande descoberta, “Deus é amor”: “Mas se o amor é a coisa mais bela que existe sobre a terra, o que será Deus que o criou?”. E Natalia dirá: “Sentia-me elevada para o alto, em Deus. Via toda a vida passada, com suas circunstâncias alegres e tristes, como ligadas por um fio de ouro do seu amor; e na alma a certeza que Deus me amava imensamente. Este amor imenso e pessoal de Deus transformou a minha vida”.
Natalia viveu com Chiara no primeiro focolare de Trento, na Praça dos Capuchinhos, e depois em Roma.
No Leste Europeu – Em 1959 desempenhou uma função determinante na fundação do focolare de Berlim Ocidental. Fez parte do primeiro grupo que atravessou o muro, em 1962, junto com focolarinas e focolarinos médicos, chamados pelo bispo de Leipzig, para trabalhar no hospital católico da cidade, carente de profissionais da saúde devido às fugas para o ocidente. O seu segredo era a fidelidade à escolha de reviver Maria Desolada, no seu “stabat” aos pés da cruz, no momento em que Jesus lança ao Pai o grito de abandono. Reconhecia e amava o seu semblante, que se apresentava a cada passo. Natalia sustentava quem partilhava com ela o empenho de construir a unidade em cada ambiente. Um fato desconcertante, e que se tornava “contagioso”. Foi uma surpresa encontrá-lo documentado nos relatórios da Stasi, a polícia secreta alemã: fala-se do “programa do Movimento ‘Fucolar’ de criar “uma forte unidade religiosa apesar das opiniões nacionais diferentes”. Era uma corrente de amor que passava de pessoa a pessoa.
Diálogo inter-religioso – A partir de 1976 esteve no Centro do Movimento. Sua saúde já estava seriamente comprometida. Em 1977 não pode acompanhar Chiara na sua viagem a Londres, onde recebeu o prêmio Templeton para o progresso da religião. Pelo interesse surpreendente demonstrado por representantes das várias religiões presentes na Guidhall, diante da narração da experiência espiritual da fundadora dos Focolares, aquele evento marcou a fundação do diálogo inter-religioso no Movimento.
De Londres Chiara telefonou a Natalia e lhe confiou este novo encargo, com uma recomendação: “Ama-os!”. Foi o que ela fez em todas as ocasiões, como as assembléias mundiais da Conferência Mundial das religiões pela Paz (WCRP), na qual representava Chiara. Estabeleceu relacionamentos profundos com vários líderes do mundo hebreu, muçulmano, hindu, budista, etc., e preparou desse modo os desenvolvimentos que nasceriam dos encontros deles com Chiara.
Formação espiritual – Desde o início, pela profundidade especial com a qual vivia a espiritualidade da unidade, desempenhou uma função importante na formação espiritual dos membros do Movimento. Chiara deu a Natalia o apelido de “Anzolon” (no dialeto trentino significa “anjo”), pelo amor sempre vivo que existia nela para com todos, vivido com radicalidade deste o princípio.

“Na vida e na morte eu estou sempre com você”. Foi a promessa que fez a Chiara Lubich e que se realizou. Natalia Dallapiccola, a primeira que seguiu Chiara nesta terra, em 1943, foi a primeira que a acompanhou, apenas poucos dias depois, ao Paraíso. Tinha 83 anos. Faleceu na noite de terça-feira, na sua casa em Rocca di Papa, pouco depois das 21 horas, devido a distúrbio cardíacos e pulmonares. Com ela estavam Graziella De Luca, Valeria Ronchetti, Vittoria Salizzoni e Doriana Zamboni, as primeiras companheiras, dos primeiros tempos, com quem vivia. Natalia esteve consciente até o fim.
Poucas horas antes de deixar-nos havia meditado sobre uma página de Chiara, que modelou a sua vida: “Tenho uma só mãe sobre a terra, Maria Desolada... no seu stabat, o meu estar, no seu stabat, o meu caminhar”. Exprimiu a quem lia para ela a sua plena adesão e gratidão: “Sim, era exatamente o que eu queria”.
Natalia Dallapiccola nasceu em uma pequena cidade sobre os montes trentinos, Fornace, em 27 de junho de 1924. Conheceu Chiara em Trento, onde morava com sua família, em junho de 1943. Estava atravessando uma profunda crise, depois da perda do pai e da devastação da guerra. Precisou interromper os estudos e trabalhar para ajudar a família. “Aos poucos a música, a natureza, as amizades perdiam o seu valor. Encontrei-me numa profunda escuridão, até acreditar que não existia amor sobre a terra”.
Em Chiara a impressiona a harmonia, exterior e interior, e as palavras com as quais comunica a sua grande descoberta, “Deus é amor”: “Mas se o amor é a coisa mais bela que existe sobre a terra, o que será Deus que o criou?”. E Natalia dirá: “Sentia-me elevada para o alto, em Deus. Via toda a vida passada, com suas circunstâncias alegres e tristes, como ligadas por um fio de ouro do seu amor; e na alma a certeza que Deus me amava imensamente. Este amor imenso e pessoal de Deus transformou a minha vida”.
Natalia viveu com Chiara no primeiro focolare de Trento, na Praça dos Capuchinhos, e depois em Roma.
No Leste Europeu – Em 1959 desempenhou uma função determinante na fundação do focolare de Berlim Ocidental. Fez parte do primeiro grupo que atravessou o muro, em 1962, junto com focolarinas e focolarinos médicos, chamados pelo bispo de Leipzig, para trabalhar no hospital católico da cidade, carente de profissionais da saúde devido às fugas para o ocidente. O seu segredo era a fidelidade à escolha de reviver Maria Desolada, no seu “stabat” aos pés da cruz, no momento em que Jesus lança ao Pai o grito de abandono. Reconhecia e amava o seu semblante, que se apresentava a cada passo. Natalia sustentava quem partilhava com ela o empenho de construir a unidade em cada ambiente. Um fato desconcertante, e que se tornava “contagioso”. Foi uma surpresa encontrá-lo documentado nos relatórios da Stasi, a polícia secreta alemã: fala-se do “programa do Movimento ‘Fucolar’ de criar “uma forte unidade religiosa apesar das opiniões nacionais diferentes”. Era uma corrente de amor que passava de pessoa a pessoa.
Diálogo inter-religioso – A partir de 1976 esteve no Centro do Movimento. Sua saúde já estava seriamente comprometida. Em 1977 não pode acompanhar Chiara na sua viagem a Londres, onde recebeu o prêmio Templeton para o progresso da religião. Pelo interesse surpreendente demonstrado por representantes das várias religiões presentes na Guidhall, diante da narração da experiência espiritual da fundadora dos Focolares, aquele evento marcou a fundação do diálogo inter-religioso no Movimento.
De Londres Chiara telefonou a Natalia e lhe confiou este novo encargo, com uma recomendação: “Ama-os!”. Foi o que ela fez em todas as ocasiões, como as assembléias mundiais da Conferência Mundial das religiões pela Paz (WCRP), na qual representava Chiara. Estabeleceu relacionamentos profundos com vários líderes do mundo hebreu, muçulmano, hindu, budista, etc., e preparou desse modo os desenvolvimentos que nasceriam dos encontros deles com Chiara.
Formação espiritual – Desde o início, pela profundidade especial com a qual vivia a espiritualidade da unidade, desempenhou uma função importante na formação espiritual dos membros do Movimento. Chiara deu a Natalia o apelido de “Anzolon” (no dialeto trentino significa “anjo”), pelo amor sempre vivo que existia nela para com todos, vivido com radicalidade deste o princípio.
"Mulher de fé intrépida, mansa mensageira de esperança e de paz"
Bento XVI recorda Chiara Lubich numa carta enviada ao cardeal Bertone para o funeral

O serviço "silencioso e incisivo" prestado por Chiara Lubich à Igreja, em "total sintonia" com o magistério dos Pontífices, foi ressaltado por Bento XVI na carta lida pelo cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado, durante o funeral da fundadora do Movimento dos Focolares, celebrado na terça-feira, 18 de março, na basílica de São Paulo Fora dos Muros.
Ao Senhor Cardeal
TARCISIO BERTONE
Secretário de Estado
Participo espiritualmente na solene liturgia com a qual a comunidade cristã acompanha Chiara Lubich em sua despedida desta terra para entrar no seio do Pai celeste. Renovo com afeto meus profundos pêsames aos responsáveis de toda a Obra de Maria – Movimento dos Focolares –, bem como a quem colaborou com esta generosa testemunha de Cristo, que se entregou sem reservas pela difusão da mensagem evangélica em todos os âmbitos da sociedade contemporânea, sempre atenta aos «sinais dos tempos».
Há muitos motivos para dar graças ao Senhor pelo dom que fez à Igreja desta mulher de fé intrépida, mansa mensageira de esperança e de paz, fundadora de uma grande família espiritual que abraça múltiplos campos de evangelização. Gostaria, acima de tudo de dar graças a Deus pelo serviço que Chiara ofereceu à Igreja: um serviço silencioso e incisivo, sempre em sintonia com o magistério da Igreja: «Os Papas – dizia – sempre nos compreenderam».
Isso porque a Chiara e a Obra de Maria sempre procuraram responder com dócil fidelidade a cada um de seus chamados e desejos. O vínculo ininterrupto com meus venerados Predecessores, desde o Servo de Deus Pio XII e o Bem-aventurado João XXIII, aos Servos de Deus Paulo VI, João Paulo I e João Paulo II, é um testemunho concreto disso. O pensamento do Papa era para ela uma orientação segura.
E mais ainda, ao ver as iniciativas que suscitou, poderíamos inclusive afirmar que tinha quase a profética capacidade de intuí-lo e de atuá-lo de maneira antecipada.
A sua herança passa agora à sua família espiritual: que a Virgem Maria, modelo constante de referência para Chiara, ajude cada focolarino e focolarina a seguir pelo mesmo caminho, contribuindo para fazer com que a Igreja seja cada vez mais casa e escola de comunhão, como escreveu o querido João Paulo II após o Jubileu do Ano 2000.
Que o Deus da esperança acolha a alma de nossa irmã, console e sustente o compromisso dos que recolhem seu testamento espiritual. Por esta intenção asseguro uma recordação particular na oração, enquanto envio a todos os presentes ao rito sagrado a Bênção Apostólica.
Vaticano, 18 de março de 2008
Benedictus PP XVI

O serviço "silencioso e incisivo" prestado por Chiara Lubich à Igreja, em "total sintonia" com o magistério dos Pontífices, foi ressaltado por Bento XVI na carta lida pelo cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado, durante o funeral da fundadora do Movimento dos Focolares, celebrado na terça-feira, 18 de março, na basílica de São Paulo Fora dos Muros.
Ao Senhor Cardeal
TARCISIO BERTONE
Secretário de Estado
Participo espiritualmente na solene liturgia com a qual a comunidade cristã acompanha Chiara Lubich em sua despedida desta terra para entrar no seio do Pai celeste. Renovo com afeto meus profundos pêsames aos responsáveis de toda a Obra de Maria – Movimento dos Focolares –, bem como a quem colaborou com esta generosa testemunha de Cristo, que se entregou sem reservas pela difusão da mensagem evangélica em todos os âmbitos da sociedade contemporânea, sempre atenta aos «sinais dos tempos».
Há muitos motivos para dar graças ao Senhor pelo dom que fez à Igreja desta mulher de fé intrépida, mansa mensageira de esperança e de paz, fundadora de uma grande família espiritual que abraça múltiplos campos de evangelização. Gostaria, acima de tudo de dar graças a Deus pelo serviço que Chiara ofereceu à Igreja: um serviço silencioso e incisivo, sempre em sintonia com o magistério da Igreja: «Os Papas – dizia – sempre nos compreenderam».
Isso porque a Chiara e a Obra de Maria sempre procuraram responder com dócil fidelidade a cada um de seus chamados e desejos. O vínculo ininterrupto com meus venerados Predecessores, desde o Servo de Deus Pio XII e o Bem-aventurado João XXIII, aos Servos de Deus Paulo VI, João Paulo I e João Paulo II, é um testemunho concreto disso. O pensamento do Papa era para ela uma orientação segura.
E mais ainda, ao ver as iniciativas que suscitou, poderíamos inclusive afirmar que tinha quase a profética capacidade de intuí-lo e de atuá-lo de maneira antecipada.
A sua herança passa agora à sua família espiritual: que a Virgem Maria, modelo constante de referência para Chiara, ajude cada focolarino e focolarina a seguir pelo mesmo caminho, contribuindo para fazer com que a Igreja seja cada vez mais casa e escola de comunhão, como escreveu o querido João Paulo II após o Jubileu do Ano 2000.
Que o Deus da esperança acolha a alma de nossa irmã, console e sustente o compromisso dos que recolhem seu testamento espiritual. Por esta intenção asseguro uma recordação particular na oração, enquanto envio a todos os presentes ao rito sagrado a Bênção Apostólica.
Vaticano, 18 de março de 2008
Benedictus PP XVI
Última saudação a Chiara Lubich na Basílica de São Paulo, em Roma

Após breves intervenções de representantes de diversas Igrejas e religiões, foi transmitido ao vivo das 11 às 13h através de várias emissoras no mundo inteiro e pela internet. No Brasil o evento foi transmitido pela TV Canção Nova e pela Rede Vida.
Estavam presentes mais de 40 mil pessoas, provenientes da Itália, de outros países da Europa e dos vários continentes.
E muitas cidades a transmissão foi acompanhada através de um pool de emissoras que transmitiram o evento e com cerimônias litúrgicas simultâneas.
A celebração foi precedida por uma hora de cantos e de meditações de Chiara Lubich. Às 10h20 o féretro entrou na Basílica. Antes da celebração litúrgica, representantes de várias Igrejas cristãs e de outras religiões dirigiram a última saudação a Chiara.
A celebração eucarística das exéquias de Chiara Lubich foi presidida pelo card. Tarcisio Bertone, Secretário de Estado do Vaticano, enviado pelo Papa Bento XVI.
Os con-celebrantes principais foram sete cardeais. Concelebraram outros nove cardeais, com mais de 40 bispos e centenas de sacerdotes.
Entre os políticos que anunciaram a presença estavam o presidente Romano Prodi, os ministros Giovanna Melandri e Rosy Bindi; os deputados Fausto Bertinotti, Gianfranco Fini, Pierferdinando Casini, o senador Giuseppe Pisanu, Savino Pezzotta. Além de numerosos prefeitos, principalmente das cidades que conferiram a Chiara Lubich a cidadania honorária.
Movimentos e novas comunidades - Fundadores: Andréa Riccardi (Santo Egídio), Ernesto Olivero (Sermig), Pe. Laurent Fabre (Chemin Neuf). Os presidentes: Pe. Julian Carron, sucessor de Pe. Giussani (Comunhão e Libertação), Salvatore Martinez (Renovação Carismática), Pe. Luis Fide Suarez Puerto (Mundo Melhor).
Personalidades ecumênicas - O Conselho Ecumênico de Igrejas foi representado pelo Rev. Dr. Martin Robra; a Igreja ortodoxa, pelo metropolita Gennadios Zervos, a Igreja Luterana, pelo bispo Christian Krause, ex-Presidente da Federação Luterana mundial. Estarão presentes também representates de Movimentos de outras Igrejas com que Chiara teceu, há tempo, um relacionamento de comunhão com os respectivos presidentes: Christophe d’Aloisio – ortodoxo (Syndesmos); Prof. Werner Hubner, luterano (Cvjm – ACM - Munique), Gerhard Pross - luterano (Encontro dos Responsáveis de Movimentos e Comunidades evangélicas da Alemanha).
Personalidades do mundo judaico: Lisa Palmieri, representante na Itália e junto à Santa Sé do American Jewish Committee e vice-presidente da Conferência Mundial das Religiões pela Paz (WCRP) para a Europa.
Entre as personalidades muçulmanas, o Imã El Pasha, da Mesquita de Harlem (EUA), o diretor do Centro Islâmico cultural de Roma, Dr. Redouane. Da Itália, o Presidente da comunidade Islâmica de Florença, o Imã Elzir Ezzedine e o Imã da Mesquita de Perugia, Abel Qader.
O mundo budista foi representado pelo Presidente do Conselho Diretor da Rissho Kosei-kai, Watanabe Yasutaka, chefe da delegação do Movimento leigo japonês, e pelo monge budista tailandês Phara-Maha Thongratana.
Transmissões televisivas - A cerimônia foi transmitida ao vivo pela RaiNews 24, Sat 2000, Telepace, e pela TV americana Ewtn, além das televisões Canção Nova e Rede Vida (Brasil) e de outras emissoras de dezenas de países, como França, República Tcheca, Espanha e Líbano.
Outras informações - O cerimonial do Palácio Palazzo Chigi (sede do premiê italiano) escoltou o carro fúnebre de Rocca di Papa a Roma.
Prestaram serviço 100 voluntários da Guarda Civil. A Prefeitura de Roma providenciou o material para a organização do evento, disponibilizando também água para os participantes, um ambulatório médico, banheiros químicos e o serviço da guarda municipal.
Agradecimentos à Presidência do Conselho, à Guarda Civil e à Prefeitura de Roma pelos serviços prestados.
Chiara Lubich conclui sua viagem terrena

Em uma atmosfera serena, de oração, e de profunda comoção, Chiara Lubich concluiu a sua viagem terrena na noite de 14 março de 2008, às 2 horas, aos 88 anos. Estava na sua casa em Rocca di Papa (Itália), para onde havia retornado do Hospital Gemelli, na madrugada de ontem, depois de ter expresso esse desejo.
Durante todo o dia anterior, centenas de pessoas – parentes, colaboradores diretos e muitos dos seus filhos espirituais – passaram pelo seu quarto para lhe dirigir a última saudação; depois recolhiam-se na capela adjacente e reuniam-se no jardim, em oração. Uma procissão ininterrupta e espontânea. A alguns Chiara expressou algum sinal, apesar da sua extrema fraqueza.
Do mundo inteiro continuam chegando mensagens de participação por parte de líderes religiosos, políticos, acadêmicos e civis, e do seu “povo”.
Assinar:
Comentários (Atom)